Publicado originalmente em 1958, 100 crônicas escolhidas reúne parte da produção jornalística, escrita entre 1940 e 1950, de Rachel de Queiroz, a primeira mulher eleita na Academia Brasileira de Letras.
Com humor, ironia e ternura entrelaçados, os textos desta reunião de crônicas apresentam um amplo retrato do Brasil e sua gente, tocando em diversos assuntos cotidianos. O leitor encontrará aqui drama, comédia, crítica, folhetim, relato de sonho, prosa poética e “núcleos e embriões de romance”, como afirmou Antonio Carlos Villaça.
Conforme o crítico André Seffrin, “A rigor, a autora destas crônicas é uma de nossas maiores conquistas no gênero, ladeada por José de Alencar e Machado de Assis, Antonio Torres (o de Verdades indiscretas) e João do Rio, Cecília Meireles e Rubem Braga, Nelson Rodrigues e Paulo Mendes Campos.”
Com sua característica escrita pungente e observadora, a autora desvela histórias que comovem aos leitores e leitoras. São chamados a uma realidade inquietante, entre terrível e feroz, mas que também pode se mostrar bela através da intermediação da palavra.
Rachel de Queiroz costumava a dizer, com humildade, que o jornalismo era “mais profissão que vocação”; hoje, porém, enquanto leitores de sua obra, podemos observar como a união da jornalista e da ficcionista se deu para o bem maior da literatura brasileira representada nesta antologia necessária: 100 crônicas escolhidas.
"Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, em 1910. A autora fugiu da seca de 1915 com a família para o Rio de Janeiro, onde teve que permanecer em repouso por conta de uma doença nos pulmões. Assim escreveu seu primeiro livro mais conhecido: O Quinze, publicado em 1930. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Autora de destaque na ficção social nordestina, Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, em 1977, e também a primeira mulher vencedora do Prêmio Camões, 1993. Faleceu em 2003.
Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de novembro de 1910 em Fortaleza, Ceará. Ainda não havia completado 20 anos quando publicou uma tiragem 1 mil exemplares de O Quinze, seu primeiro romance. Tal foi a força de seu talento, que o livro despertou imediata atenção da crítica de todo o Brasil. Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, dedicando-se ao jornalismo, atividade que exerceu paralelamente à produção literária. Em 1977, tornou-se a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras. Escreveu romances, crônicas, peças teatrais e livros infantis. Morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos, em 4 de novembro de 2003. A José Olympio publica sua obra, que reúne livros como O Quinze, Memorial de Maria Moura, João Miguel, As três Marias, Caminho de pedras, Memórias de menina, O galo de ouro, entre tantos outros. |
ISBN | 9788503013901 |
Autor(a) | Queiroz, Rachel De (Autor) |
Editora | José Olympio |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2021 |
Páginas | 416 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 13,50 |
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