A confusão entre ficção e realidade vem à tona neste romance paródico de uma das principais autoras da literatura mundial.
Catherine Morland, uma jovem ingênua e leitora voraz, vai passar um período longe de sua pacata vida rural. Aos dezessete anos, a moça começa sua temporada em Bath — importante área litorânea frequentada pela elite da Inglaterra — cheia de expectativa. É lá que ela conhece os personagens que farão de seus sonhos realidade: ela é convidada para se hospedar em uma abadia.
A antiga construção pode ter tudo que Catherine sempre imaginou, mistério, um passado sombrio e o vislumbre de um amor. Paródia das narrativas góticas que eram sucesso no século XVIII, A abadia de Northanger foi o primeiro romance concluído por Jane Austen — apesar de só publicado postumamente, em 1818.
Com a precisão característica de Austen, este livro trabalha com elementos cômicos para retratar uma sociedade estratificada que vê no dinheiro e nas posses a razão de qualquer ação.
Tradução de Paulo Henriques Britto.
Prefácio de Genilda Azerêdo.
Jane Austen (1775-1817) foi protagonista de uma vida breve e modesta dedicada aos afazeres domésticos, e conseguiu observar, de sua sala de costura, toda a Inglaterra. Com olhar afiado, escreveu romances que fornecem uma verdadeira história da vida privada de sua época. Filha de um pároco, cresceu em um ambiente rico em leitura, mas, por ser mulher, jamais pôde ter uma carreira literária em vida ou estampar o verdadeiro nome em suas publicações. O casamento é o tema principal de sua obra, explorado como centro de tensão para assuntos como alianças entre famílias, conveniência, ascensão social, posse de terras, dinheiro e direitos de herança. |
PAULO HENRIQUES BRITTO é tradutor, poeta e professor associado do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Cursou a graduação e o mestrado em Letras na PUC-Rio, instituição que lhe conferiu o título de Notório Saber em 2002. É autor de livros de poesia como Macau (2003); Formas do nada (2012) e Nenhum mistério (2018), e de contos, como Paraísos artificiais (2004) e Castiçal florentino (2021). Recebeu diversos prêmios por suas obras, entre eles o Portugal Telecom, APCA, Alphonsus de Guimaraens, Alceu Amoroso Lima e Jabuti. |
FIDO NESTI nasceu em São Paulo em 1971. Trabalha com ilustração e quadrinhos há mais de trinta anos. Seus desenhos podem ser vistos no jornal Folha de S.Paulo e na revista The New Yorker, entre outras, assim como em capas e livros de várias editoras, incluindo a Companhia das Letras. Ilustrou Os Lusíadas em Quadrinhos (Peirópolis, 2006) e A Máquina de Goldberg (Quadrinhos na Cia., 2012). |
ISBN | 9788582851524 |
Autores | Austen, Jane (Autor) ; Britto, Paulo Henriques (Tradutor) ; Nesti, Fido (Design) ; Azerêdo, Genilda (Prefácio) |
Editora | Penguin Companhia |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 304 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 20,00 X 13,00 |
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade