Com sua fusão de imagens imprevistas e ideias complexas, A balada do cárcere situa Bruno Tolentino no topo da modernidade literária brasileira. Polêmico, com um histórico de desavenças com compositores da MPB e professores da USP, entre outros, Bruno Tolentino se definia como uma língua ferina entortada pelo vício da ironia. Não exibia falsa modéstia quanto a seu papel no cenário literário brasileiro, tinha consciência do próprio talento: mudei a história da Literatura, pus o Brasil no mapa internacional, afirmava. Considerado um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, ganhou três vezes o Prêmio Jabuti, tornando-se um dos únicos escritores a conseguir tal feito.Nascido da experiência de onze anos de prisão em Dartmoor, no Reino Unido, A balada do cárcere tem edição comentada, com apresentação do poeta Érico Nogueira, e notas e organização de Juliana P. Perez, Jessé de Almeida Primo, Guilherme Malzoni Rabello, Renato José de Moraes e Martim Vasques da Cunha."[...] O presente livro mostra que esse lugar-comum tem muito de verdade. O encontro entre o narrador que fala na primeira parte, bem como no epílogo, de A balada do cárcere e o Numeropata (companheiro seu no presídio britânico de Dartmoor) é, afinal, o encontro entre a linguagem articulada expressiva, devassadora, e uma massa existencial informe, caótica, afásica. É assim quase uma parábola sobre o nascimento da cultura [...]." — Ronald Robson Bruno Lúcio de Carvalho Tolentino Sobrinho, mais conhecido como Bruno Tolentino, foi um poeta e intelectual brasileiro, notório por sua defesa dos elementos não radicais do legado modernista, em oposição à poesia concreta. Seu trabalho foi agraciado com o Prêmio Jabuti em três ocasiões, 1994, 2000 e 2007.
| ISBN | 9788501104779 |
| Autor(a) | Tolentino, Bruno (Autor) |
| Editora | Record |
| Idioma | Português |
| Edição | 2 |
| Ano de edição | 2016 |
| Páginas | 224 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 21,00 X 13,50 |