JORGE Francisco Isidoro LUIS BORGES Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança — agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers — o primeiro de uma longa série. |
MILTON HATOUM nasceu em Manaus, em 1952. Estudou arquitetura na USP e estreou na ficção com Relato de um certo Oriente (1989), vencedor do prêmio Jabuti (melhor romance). Seu segundo romance, Dois irmãos (2000), foi adaptado para televisão, teatro e quadrinhos. Com Cinzas do Norte (2005), Hatoum ganhou os prêmios Jabuti, Livro do Ano, Bravo!, APCA e Portugal Telecom. Em 2006, publicou o livro de contos A cidade ilhada. Sua primeira novela, Órfãos do Eldorado (2008), foi adaptada para o cinema. Em 2013, lançou Um solitário à espreita (crônicas) e, em 2017, A noite da espera, primeiro volume da trilogia O Lugar Mais Sombrio. Sua obra de ficção, publicada em catorze países, recebeu em 2018 o prêmio Roger Caillois (Maison de l’Amérique Latine/Pen Club-França). |
Mayer André Marcel Schwob nasce em Chaville, na região da Champagne, na França, em 1867. Seu pai era um intelectual judeu, diplomata, diretor de jornais e amigo de escritores como Flaubert e Gautier. Em 1882 é enviado pela família para estudar em Paris, onde mora com o tio, Léon Cahun, diretor da Biblioteca Mazarine. Em 1888 conclui a licenciatura em Letras, interessando-se especialmente por literatura (Poe, Villon, Stevenson) e filologia, e passa a contribuir com artigos para a imprensa, incluindo os prestigiosos jornais L’Écho de Paris, onde vai dirigir o suplemento literário, e L’Événement. Em 1891 publica os contos de Coeur double e conhece Alfred Jarry. No ano seguinte sai seu segundo livro de contos, Le Roi au masque d’or, bem recebido pela crítica, e três anos depois, o Livre de Monelle, que o consagra definitivamente como escritor, sendo elogiado por Maeterlinck e Mallarmé. Em 1896 publica seus dois livros de ficção mais conhecidos, Vies imaginaires e La Croisade des enfants, além de duas coletâneas de artigos. Falece em Paris, em 1905. |
ISBN | 9786555250367 |
Autores | Schwob, Marcel (Autor) ; Hatoum, Milton (Tradutor) ; Borges, Jorge Luis (Prólogo) ; Sclavo, Fidel (Ilustrador) |
Editora | 34 |
Coleção/Serie | Coleção Fábula |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2020 |
Páginas | 72 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 22,50 X 15,00 |
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