A Doença - Poema

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Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) é um dos mais importantes poetas brasileiros do século XVIII e um dos fundadores da nossa música popular. Mestre na arte do improviso, interpretava suas rimas em saraus literários acompanhado por uma viola de arame. Nascido no Rio de Janeiro, filho de um alto funcionário português e de uma escrava de Angola, se estabeleceu em Portugal em 1763 para estudar Direito em Coimbra. Entretanto, com o falecimento do pai, se viu repentinamente só e sem recursos, tendo que abandonar a universidade. Valeu-se então de seu talento como poeta e músico para fugir à pobreza e cair nas graças da ilustre família dos Vasconcelos e Sousa, que o acolheu e patrocinou, abrindo caminho para que ingressasse na Arcádia de Roma sob o nome de Lereno Selinuntino.A Doença, editado pela Imprensa Régia de Lisboa em 1777, é um poema autobiográfico em estilo épico, no qual Caldas Barbosa narra as dificuldades do início de sua vida em Portugal e faz o elogio à família de seus protetores. Praticamente desconhecido no Brasil, este texto é um raro registro da experiência de um mulato brasileiro no Setecentos, e ilumina de forma extraordinária as relações de poder e de compadrio entre homens livres e nobres portugueses durante o Período Pombalino. A presente edição traz o poema em ortografia atualizada, acompanhado de notas explicativas e um ensaio redigido por Lúcia Helena Costigan e Fernando Morato, da Ohio State University.
Sobre o autor(a)

Barbosa, Domingos Caldas

Domingos Caldas Barbosa nasceu no Rio de Janeiro em 1740, filho de um alto funcionário português e de uma escrava angolana. Estudou no Colégio dos Jesuítas, no Morro do Castelo, entre 1752 e 1757, e após ingressar no Exército brasileiro, é enviado à Colônia de Sacramento em 1761. Voltando ao Rio, embarca para Lisboa em 1763 para estudar Direito em Coimbra, mas já no ano seguinte, com o falecimento do pai, se vê só e sem recursos em Portugal e é obrigado a abandonar a universidade. Graças a seu talento de poeta e tocador de viola, consegue a proteção da família Vasconcelos e Sousa, e no início da década de 1770 passa a morar no palácio dos Condes da Calheta, na capital portuguesa. Em 1775 publica dois opúsculos com poemas celebrando a inauguração da estátua equestre do rei D. José I, e em 1776, uma Recopilação dos principais sucessos da história sagrada em verso. Passa então a adotar o nome de Lereno Selinuntino, “da Arcádia de Roma”, com o qual assina o poema autobiográfico A Doença, publicado em 1777. Muda-se para o Palácio de Pombeiro, e consegue em 1787, por decreto da rainha D. Maria I, o cargo de beneficiado da Igreja de São José, em Terena. Em 1790 participa da fundação da Nova Arcádia, academia cuja produção é registrada no Almanak das Musas em 1793, e passa a escrever entremeses e comédias que são encenados nos teatros portugueses. Em 1798 publica sua obra mais conhecida, Viola de Lereno, com as letras de suas modinhas e seus lundus. Faleceu no Palácio de Pombeiro, em Lisboa, em 1800.
ISBN 9788573267020
Autores Barbosa, Domingos Caldas (Autor) ; Cóstigan, Lúcia Helena (Compilador) ; Morato, Fernando (Compilador)
Editora 34
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2018
Páginas 112
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00

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