A Filha Do Capitão..-

Código: 449531 Marca:
R$ 68,00
ou R$ 64,60 via Pix
Adicionar ao carrinho Disponibilidade: 10 dias úteis Aproveite! Resta apenas 1 unidade
  • R$ 64,60 Pix
  • R$ 68,00 Boleto Bancário
  • R$ 68,00 Pagali Cartão
* Este prazo de entrega está considerando a disponibilidade do produto + prazo de entrega.

Tida como a mais importante obra em prosa de Aleksandr Serguêievitch Púchkin (1799-1837), o fundador da literatura russa moderna, A filha do capitão é um experimento magistral com o gênero do romance histórico. Fruto de rigorosa pesquisa, construído com extraordinária economia de recursos e permeado de um lirismo preciso, tão característico da poesia do autor, A filha do capitão é ambientado na revolta camponesa de 1773, liderada pelo cossaco Emelian Pugatchóv, que reivindicava o trono russo passando-se pelo falecido tsar Pedro III, marido de Catarina II.


Publicado em 1836, meses antes da morte de Púchkin em um duelo, o romance é narrado por Piotr Grinióv, jovem militar que é enviado para uma remota fortaleza e se apaixona pela filha do comandante local, quando irrompe a rebelião liderada por Pugatchóv.


Nesta nova edição desse clássico da literatura russa, a consagrada tradução de Boris Schnaiderman é complementada por um prefácio de Otto Maria Carpeaux, que aborda a biografia do autor e a importância de sua obra, e pelos capítulos iniciais da História de Pugatchóv, de 1834, o único estudo histórico que Púchkin publicou em vida.


Sobre os autores(as)

Carpeaux, Otto Maria

Otto Maria Carpeaux – Nascido na Áustria, em 1900, naturalizou-se brasileiro em janeiro de 1944, destacando-se como crítico e ensaísta da literatura brasileira e universal. Estudou ciências exatas (matemática, física e química) na Universidade de Viena, pela qual também se diplomou em filosofia e letras em 1925. Paralelamente, estudou história, sociologia e música. Desde cedo consagrou-se à literatura e ao jornalismo, tendo publicado cinco livros na Europa, os quais mais tarde considerou superados. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, deixou a Áustria, indo para a Bélgica para morar em Antuérpia, onde trabalhou como redator de um jornal publicado em língua holandesa. Emigrou para o brasil em 1939. De inicio Carpeaux fixou-se em São Paulo, mas uma oportunidade no Correio da Manhã o levou definitivamente para o Rio de Janeiro, onde viveu com a esposa, Helena, cantora lírica, até o fim de sua vida, em 1978.

Schnaiderman, Boris

Tradutor, ensaísta, crítico literário, romancista e professor. Mora em Odessa com a família, que, descontente com o regime bolchevique e a presença soviética na Ucrânia, transfere-se para o Brasil em 1925. A partir da década de 1940, traduz obras do russo, com o pseudônimo Boris Solomov.

Suas traduções figuram entre as primeiras realizadas, em território brasileiro, diretamente dos textos russos originais. Verte para o português as obras de Fiodor Dostoievski (1821-1881), Lev Tolstoi (1828-1910), Aleksandr Puchkin (1799-1837), Anton Tchekov (1860-1904) e Isaac Babel (1894-1940), entre outros. Formado em engenharia agronômica pela Escola Nacional de Agronomia, no Rio de Janeiro, divide o trabalho de tradutor com o de agrônomo, que exerce por insistência da família.

É convocado para a Segunda Guerra Mundial pela Força Expedicionária Brasileira (FEB), em 1944, interrompendo as duas atividades. Sua experiência como sargento de artilharia e controlador de tiro vertical resulta no livro de ficção Gerra em Surdina, editado em 1964. Passa, em 1957, a colaborar com artigos na imprensa e, três anos depois, é um dos responsáveis pela fundação do curso de língua e literatura russas na Universidade de São Paulo (USP). Na década de 1960, em consequência de sua origem e com o estigma de comunista, Schnaiderman tem problemas com a ditadura militar e é preso na Cidade Universitária, onde leciona.

No fim dessa década, os diálogos entre o tradutor e os poetas do concretismo Augusto de Campos (1931) e Haroldo de Campos (1929-2003) levam a um trabalho conjunto de tradução e apresentação da poesia moderna russa: um volume de traduções do poeta Vladimir Maiakovski (1893-1930), em 1967, e outro de antologia dos poetas russos da vanguarda, em 1968. Aposenta-se em 1979, mas mantém atividade na pós-graduação e intensifica o ofício de tradutor. Publica, em 1999, a versão de A Dama de Espadas, de Aleksandr Puchkin, em parceria com o tradutor e poeta brasileiro Nelson Ascher (1958). Recebe o título de professor emérito da USP, em 2001, e o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, em 2003. No ano de 2007, o governo da Rússia lhe concede a Medalha Púchkin, um reconhecimento por sua contribuição na divulgação da cultura russa.

Puchkin, Aleksandr

Aleksandr Púchkin (1799-1837) é o maior poeta russo na época romântica, considerado por muitos como o fundador da moderna novela russa. Púchkin foi pioneiro no uso do discurso vernacular em seus poemas e peças teatrais, criando um estilo de narrativa que misturava romance, drama e sátira associada com a literatura russa, influenciando fortemente desde então os escritores russos seguintes. Ele também escreveu ficção histórica. Sua Marie: Uma História de Amor Russa fornece uma visão da Rússia durante o reinado da imperatriz Catarina II. Entre suas principais obras estão: O Prisioneiro do Cáucaso, A Filha do Capitão, Eugênio Onêguin, A História da Revolta de Purgatief e O Cavaleiro de Bronze.
ISBN 9786555251319
Autores Púchkin, Aleksandr (Autor) ; Schnaiderman, Boris (Tradutor) ; Carpeaux, Otto Maria (Prefácio)
Editora 34
Coleção/Serie Coleção Leste
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2022
Páginas 208
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
R$ 68,00
ou R$ 64,60 via Pix
Adicionar ao carrinho Disponibilidade: 10 dias úteis Aproveite! Resta apenas 1 unidade
Pague com
  • Pagali
  • Pix
Selos

MYRE EDITORA, COMERCIALIZADORA, IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA - CNPJ: 50.295.718/0001-20 © Todos os direitos reservados. 2025

Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade