Um relato comovente e poderoso de uma menina que, com apenas três anos, conheceu a realidade de um campo de concentração nazista. Separada dos pais depois da libertação — os quais só reencontrou anos depois —, Lidia agora compartilha sua história com leitores de todo o mundo.
Nos anos 1940, nos bosques da Bielorrússia, um grupo de resistência opunha-se à barbárie do nazismo. A família de Lidia Maksymowicz aderiu a este movimento desde os primeiros dias. Porém, em dezembro de 1943, foram todos presos e levados para Auschwitz-Birkenau.
Aos três anos, Lidia foi enviada para um barracão com outras crianças, que viviam amontoadas em beliches de madeira dura e serviam de cobaias para Josef Mengele — conhecido como “o Anjo da Morte” — em seus experimentos pseudocientíficos. Essa rotina de opressões desumanas durou até a libertação do campo, em 1945.
Mas a sobrevivência teve um preço: a família de Lidia desapareceu, e sua mãe foi dada como morta. A menina então foi adotada por uma mulher de uma cidade vizinha e começou uma nova vida, mas nunca esqueceu quem é e de onde veio. Um dia, sua história veio à tona: no início dos anos 1960, Lidia descobriu que seus pais biológicos ainda estavam vivos.
A menina que não sabia odiar é um relato íntimo e poderoso. Num momento em que ideias fascistas ressurgem e ganham novos contornos em todo o mundo, a história de Lidia torna-se uma leitura essencial.
Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, filho de imigrantes piemonteses. Seu pai, Mario, era contabilista e trabalhava como ferroviário, e sua mãe, Regina Sivori, era dona de casa, tendo cinco filhos. Em 11 de dezembro de 1958, após ter obtido o diploma de técnico químico, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus. Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote e em 22 de abril de 1973 fez os votos perpétuos. Em 20 de maio de 1993, João Paulo II o nomeou bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires, recebendo a ordenação episcopal em 27 de junho, na Catedral de Buenos Aires. Em 28 de fevereiro de 1998 foi eleito arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina. No Consistório de 21 de fevereiro de 2001, João Paulo II ofez cardeal com o título de São Roberto Belarmino. Em outubro do mesmo ano foi nomeado relator-geral adjunto na X Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada ao ministério episcopal. De 2004 a 2008 presidiu a Conferência Episcopal Argentina e em 13 de março de 2013 foi eleito papa, adotando o nome de Francisco. |
LIDIA MAKSYMOWICZ mora na Polônia, mas é testemunha atuante em vários países, contando sua história de sobrevivência e contribuindo com a preservação da memória do Holocausto. Colabora com a associação La Memoria Viva, na Itália, com o Museu Galicja e o Museu de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. |
PAOLO RODARI, jornalista e escritor, trabalha no jornal diário italiano La Repubblica. |
ISBN | 9788539007738 |
Autores | Maksymowicz, Lidia (Autor) ; Rodari, Paolo (Autor) ; Cobucci, Silvana (Tradutor) ; Figueiredo, Joana (Design) ; Papa Francisco (Prefácio) |
Editora | Objetiva |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 152 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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