Um dos maiores clássicos da historiografia nacional, em nova edição revista pelo autor.
Em 1836, uma multidão destruiu o cemitério do Campo Santo em Salvador. Inaugurado três dias antes, ele fora construído por uma empresa que obtivera do governo o monopólio dos enterros na cidade. Até aquela data, as pessoas eram enterradas nas igrejas, costume considerado essencial para a salvação das almas.
A rebelião contra o cemitério foi feita por centenas de manifestantes em defesa de uma vida melhor no outro mundo. Para entender tão extraordinário episódio — que ficou conhecido como revolta da Cemiterada —, o historiador João José Reis realizou uma primorosa pesquisa, que revela, com riqueza de detalhes e acurada sensibilidade intelectual, as atitudes de nossos antepassados em relação à morte a aos mortos.
* Livro vencedor do prêmio Jabuti em 1992 como Melhor Ensaio e Biografia.
JOÃO JOSÉ REIS é historiador e professor da UFBA. Dele, a Companhia das Letras publicou, entre outros, A morte é uma festa (1991), pelo qual recebeu os prêmios Jabuti (categoria ensaio) e Haring (melhor obra historiográfica latino-americana), Rebelião escrava no Brasil (2003) e Ganhadores (2019). Em 2017, pelo conjunto de sua obra, o autor ganhou o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. |
ISBN | 9786559211272 |
Autores | Reis, João José (Autor) ; Nunes, Alceu Chiesorin (Design) |
Editora | Companhia Das Letras |
Idioma | Português |
Edição | 2 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 512 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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