No verão de 1942, quando a Segunda Guerra eclodia na Europa, uma série de folhetos anônimos surge nos arredores da Universidade de Munique. Tratava-se de uma manifestação contra as crescentes atrocidades nazistas cometidas na Alemanha de Hitler.
Os folhetos ora apareciam camuflados, em locais públicos, ora eram enviados pelo correio para endereços aleatórios, selecionados pela lista telefônica.
A estudante Natalya Petrovich sabe quem está por trás do ato - um grupo secreto chamado Rosa Branca, liderado pelos irmãos Hans e Sophie Scholl e seus amigos.
Como enfermeira voluntária da frente russa, Natalya testemunhou os horrores da guerra em primeira mão. Ela anseia pelo fim do conflito e começa a fazer parte do círculo da Rosa Branca, em que todo segredo e qualquer mínimo ato de dissidência pode significar prisão ou morte nas mãos de uma Gestapo enfurecida.
Natalya arrisca tudo ao lado de seus amigos, acreditando que o poder das palavras encorajará os outros a resistir. Mas, mesmo entre aqueles em quem mais confia, a segurança não é garantida: quando o perigo surgir, todos precisarão fazer escolhas para sobreviver.
Inspirado no movimento antinazista de jovens alemães,
A traidora de Hitler expõe os dilemas morais da guerra em uma história emocionante e cheia de atos de extraordinária coragem em busca da liberdade.
Sobre os autores(as)
Nazarian, Elisa
Elisa Nazarian, paulista de origem armênia, é escritora, tradutora e preparadora de textos. Atualmente mora em uma chácara em São Roque, interior paulista. É mãe de três filhos, entre os quais o escritor Santiago Nazarian, uma das revelações da prosa brasileira. Pela Ateliê publicou Feito Eu, Bilhete Seco e Resposta. |
Alexander, V. S.
Entusiasta de estudos históricos, com um forte interesse em música e artes visuais, V. S. Alexander é um pseudônimo. Sua escrita é influenciada por Shirley Jackson, Oscar Wilde, Daphne du Maurier e pelo trabalho das primorosas irmãs Brontë. Atualmente, vive na Flórida |