Nono livro de Sérgio Sant’Anna e romance sem-par na literatura brasileira, Amazona ganha nova edição com posfácio de André Nigri.
Publicado pela primeira vez em 1986, Amazona foi recebido com espanto pelo público. Este retrato transgressor sobre a libertação da mulher não só destoava da produção literária da época, mas acertava em cheio as questões políticas do país, que dava os primeiros passos em direção à transição democrática. O mito grego das mulheres guerreiras é a metáfora que conduz o livro, que narra a ascensão da bela Dionísia, uma típica esposa da classe média carioca, ao poder — primeiro como modelo de revista erótica e depois como uma proeminente figura política do Brasil dos anos 1980.
Fazendo uso dos melhores artifícios da ficção, Sérgio Sant’Anna põe lado a lado o mais fino das ironias e digressões machadianas e os elementos vitais dos romances de folhetim — sexo, drogas, chantagens e intrigas políticas — e cria uma obra que permanece única mesmo depois de três décadas de seu lançamento.
SÉRGIO SANT’ANNA nasceu no Rio de Janeiro, em 1941. Iniciou sua carreira como escritor em 1969, com o livro de contos O sobrevivente. Desde então, publicou mais de vinte livros, entre eles os premiados O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, Um crime delicado, Amazona, O voo da madrugada, O homem-mulher, Anjo noturno e A dama de branco. Sua obra — traduzida para o alemão, italiano, francês, tcheco, espanhol e hebraico — foi adaptada para o cinema e teatro. Morreu em 2020. |
ISBN | 9788535932744 |
Autores | Sant'Anna, Sérgio (Autor) ; Longo, Celso (Design) |
Editora | Companhia Das Letras |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 304 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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