Antes Do Depois

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Um livro de Bartolomeu, artesão da palavra, é sempre uma surpresa. Sua prosa poética, tecida com ternura e profundidade, mergulha no âmago dos sentimentos humanos. Em "Antes do depois", a narrativa acompanha o nascimento do narrador-personagem, desde a sua luta para sobreviver ao sair do ventre da mãe, até as lembranças de seu batizado. Bartô conta como se pudesse observar de fora o cenário de sua infância, bem como os sentimentos da mãe, que se recolhia em seu próprio silêncio - "Seu maior descanso era visitar mundos invisíveis." Sempre muito cuidadoso e atento a figura materna, ele externa sensações por meio de metáforas sobre a memória, o fôlego e o silêncio."Memória não tem filtro e armazena tudo. Memória a gente não rasga, não joga no lixo, não lava com sabão. Memória é sentinela e nos vigia sempre […]""Tudo na vida precisa de fôlego. Nascer é ganhar fôlego e morre é perder o fôlego… […]""O silêncio pode engolir até pessoas. […] No meio do silêncio vive todo tipo de ruído. […]"A obra traz o texto de orelha de Ninfa Perreiras, escritora, psicanalista e professora de literatura, e capa de Rogério Coelho, ilustrador que coleciona diversos prêmios no Brasil e nos Estados Unidos.
Sobre o autor(a)

Queiros, Bartolomeu Campos De

Bartolomeu Campos de Queirós viveu sua infância em Papagaio, cidade pequena com gosto de “laranja-serra-d’água” no interior de Minas Gerais. Posteriormente, instalou-se em Belo Horizonte, onde residiu e trabalhou. Seu interesse pela literatura e pelo ensino de arte o fez viajar muito pelo Brasil.

Bartolomeu conheceu as cidades apreciando azulejos e casas pacientemente; um andarilho atento a cores, cheiros, sabores e sentidos que rodeiam as pessoas de um lugar. Com o mesmo encanto na alma, observava os rios da Amazônia, dos quais costumava sentir saudades quando estava em Minas. Só fazia o que gostava; não cumpria compromissos sociais e nem tarefas que não lhe pareciam substanciais. Dizia ter fôlego de gato, o que lhe permitiu nascer e morrer várias vezes.

“Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou forte o suficiente para uma palavra me ressuscitar.”

Em 1974, publicou seu primeiro livro, O Peixe e o Pássaro. Desde então, firmou seu estilo de escrita com uma prosa poética da mais alta qualidade. Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, dentre os quais o Jabuti, uma das maiores condecorações literárias do país. Faleceu em janeiro de 2012, aos 67 anos, em decorrência de insuficiência renal, deixando sua obra como maior legado.

Pela Global Editora, Bartolomeu publicou os seguintes títulos: Cavaleiros das Sete Luas; Ciganos; Flora; Indez; Ler, Escrever e Fazer Conta de Cabeça; Para Criar Passarinho; Rosa dos Ventos e Vermelho Amargo.
ISBN 9788526023833
Autor(a) Queirós, Bartolomeu Campos De (Autor)
Editora Global
Idioma Português
Edição 2
Ano de edição 2018
Páginas 64
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 15,50
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