Box Adélia Prado

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Quatro grandes obras da premiada Adélia Prado, uma das maiores poetas brasileiras da modernidade, reunidas neste box de luxo – com formato diferenciado, novas capas impressas em papel especial – que ainda conta folheto com conteúdo adicional inédito e exclusivo.

 

A poesia de Adélia Prado é um marco da literatura brasileira. Neste box, estão reunidos os quatro livros mais decisivos de sua trajetória poética: Bagagem, O coração disparado, A faca no peito e Oráculos de maio. Ele contém ainda um folheto com fotos e um texto inédito sobre a obra de Adélia, escrito pela atriz e também poeta Elisa Lucinda.

 

Bagagem (152 pág.)

Primeiro livro de Adélia Prado, publicado em 1976, Bagagem mostra o talento que faria da escritora uma das mais aclamadas poetas da literatura brasileira. O estilo inconfundível dos poemas não traduz somente a lenta maturação de uma obra sendo idealizada por quatro décadas; revela uma poeta dotada de autocrítica, cultivada lentamente e disposta a correr riscos.

“Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: está à lei, não dos homens, mas de Deus.” - Carlos Drummond de Andrade

“Adélia é uma poeta da linguagem escrita. Mas escrita ditada pelos ritmos da voz, longamente cultivada na liturgia, na conversa da cidade de interior, na memória familiar, nas canções populares e na declamação dos poemas. A sua concepção poética converge para o verbo.” - Augusto Massi

 

O coração disparado (128 pág.)

Vencedor do Prêmio Jabuti em 1978, O coração disparado consagrou a autora como uma das grandes vozes da poesia brasileira. Nele, Adélia aprofunda um dos temas que se tornariam marca de sua obra: a religiosidade.

“A experiência religiosa é uma experiência poética. A poesia aponta para o mesmo lugar para onde a fé nos leva. São experiências de natureza comum. Tanto é verdade que a linguagem é a mesma. Os textos míticos são paradoxos, falam por metáforas, porque falam do indizível. A poesia é a mesma coisa”, explica Adélia.

 

A faca no peito (88 pág.)

Publicado pela primeira vez em 1988, A faca no peito é mais uma obra imprescindível da poesia brasileira. O livro é centrado em Jonathan, personagem que se refere tanto a Deus quanto ao sexo masculino ou à crença religiosa. Ele congrega a promessa e a fuga, a realização e o desejo, a eterna busca.

“De um único modo se pode dizer a alguém: ‘não esqueço de você’. A corda do violoncelo fica vibrando sozinha sob um arco invisível e os pecados desaparecem como ratos flagrados. Meu coração causa pasmo porque bate e tem sangue ele e vai parar um dia e vira um tambor patético de falas no meu ouvido ‘não esqueço de você’. Manchas de luz na parede, uma jarra pequena com três rosas de plástico. Tudo no mundo é perfeito e a morte é amor.”

 

Oráculos de maio (96 pág.)

Em Oráculos de maio, Adélia Prado valoriza o cotidiano e o texto oralizado, fazendo uma homenagem a várias figuras religiosas, sagradas e profanas. Segundo Elisa Lucinda, “sua concepção poética mais revolucionária é o conceito aparentemente blasfêmico, mas fundado no mais genuíno amor, é a consciência de que o erótico não nos afasta de Deus e de que estar em contato com ele é, sobretudo, uma experiência sensorial”.

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Adélia Luzia Prado de Freitas nasceu em 13 de dezembro de 1935, na cidade de Divinópolis, Minas Gerais, onde vive até hoje. Escreveu seus primeiros versos aos 15 anos, em 1950, logo após o falecimento de sua mãe. Em 1958, casou-se com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil. O casal teve cinco filhos. Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciaram o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis. Adélia formou-se em 1973, um ano após a morte do pai. Poucos anos depois, enviou os originais de seus poemas ao crítico e escritor Affonso Romano de Sant’Anna, que os submeteu à apreciação de Carlos Drummond de Andrade. O poeta mineiro considerou os poemas “fenomenais” e indicou sua publicação a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago. O editor, empolgado com o que leu, decidiu publicar os originais, o que resultou no lançamento de Bagagem, no Rio de Janeiro, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Affonso Romano de Sant’Anna e Nélida Piñon, entre outros intelectuais e escritores. Em 1980, ela fundou sua companhia de teatro amador, Cara e Coragem, para a qual adaptou e dirigiu peças de Dias Gomes e Ariano Suassuna. Em parceria com o colega Lázaro Barreto, escreveu um auto de Natal intitulado O clarão. Vencedora de inúmeros prêmios literários – entre os quais, o Jabuti, o da Academia Brasileira de Letras e, por duas vezes, o da Biblioteca Nacional –, Adélia Prado foi condecorada pelo Governo Brasileiro com a Ordem do Mérito Cultural, em 2014.

Sobre o autor(a)

Prado, Adélia

Adélia Luzia Prado de Freitas (Divinópolis, Minas Gerais, 1935). Poeta, romancista, contista e autora de histórias infantis. Filha do ferroviário João do Prado Filho e da dona de casa Ana Clotilde Corrêa, ingressa em 1942 no Grupo Escolar Padre Matias Lobato, na cidade natal, onde se alfabetiza. Escreve os primeiros versos em 1950, aos 15 anos, após a morte da mãe. Nesse mesmo ano, termina os estudos no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração, entrando, em seguida, para o magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui dois anos depois, em 1953. Começa a dar aulas em 1955, voltando a estudar dez anos mais tarde: de 1965 a 1973, em companhia do marido, gradua-se em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis. Embora tenha publicado em 1969 os versos A Lapinha de Jesus, em parceria com o escritor Lázaro Barreto (1934), considera sua estreia efetiva o livro Bagagem (1976), editado pela Imago por iniciativa de Affonso Romano de Sant'Anna (1937) e sugestão de Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987). Publica ainda um título de poemas, O Coração Disparado (1978), antes de lançar-se na prosa, com os contos Solte os Cachorros (1979) e o romance Cacos para um Vitral (1980). Na Prefeitura de Divinópolis, atua, entre 1983 e 1988, como chefe da Divisão Cultural e, entre 1993 e 1996, integra a equipe de orientação pedagógica. Sem deixar de dar continuidade aos seus escritos em prosa e verso, publica, em 2006, Quando Eu Era Pequena, primeiro trabalho dedicado ao público infantojuvenil.
ISBN 9788501305077
Autor(a) Prado, Adélia (Autor)
Editora Record
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2021
Páginas 464
Acabamento Capa Dura
Dimensões 18,00 X 12,00
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