Cartas A Favor Da Escravidão

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José de Alencar, um dos autores mais lidos do século XIX, aparece em Cartas a favor da escravidão com uma faceta menos conhecida: tentando demonstrar a D. Pedro II que a manutenção da escravatura servia melhor à nação do que seu fim — onde expõe os principais traços argumentativos que justificam uma instituição hoje universalmente condenada. Após terem sido expurgados de sua obra, esses sete textos políticos antiabolicionistas de Alencar são pela primeira vez reeditados desde o século XIX. Em franca oposição ao imperador, as cartas foram publicadas à época sob o título Ao imperador: novas cartas políticas de Erasmo (1867–1868). Após a abolição nos Estados Unidos (1865), a escravidão brasileira vinha sofrendo intensa pressão internacional e doméstica. A presente publicação fornece um precioso material ao público interessado nos atuais debates sobre relações raciais no país, sendo incontornável para a nossa historiografia política e literária, bem como para o pensamento da história das relações raciais e escravidão no Brasil e no mundo.
Sobre os autores(as)

De Alencar, Jose

José Martiniano de Alencar Júnior foi escritor, dramaturgo, jornalista, advogado e também político. É considerado um dos mais importantes escritores da corrente indianista. Nasceu em Mecejana, no Ceará, no dia 1º de maio de 1829.
Em 1844, resolveu ser escritor romancista, influenciado pelos textos de Joaquim Manuel de Macedo, Alexandre Dumas, Balzac e Byron, entre outros. Aos 18 anos de idade, começou a escrever o seu primeiro romance, “Os Contrabandistas”, que não terminou.
Foi aclamado por Machado de Assis, sendo considerado “o chefe da literatura nacional”. José de Alencar morreu no dia 12 de dezembro de 1877, aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da tuberculose.

Parron, Tamis

Tâmis Parron é professor do Instituto de História da UFF, membro do Centro UFF sobre Desigualdades Globais e integrante da Cátedra Unesco sobre Desigualdades Sociais e Globais. Estuda as relações históricas entre liberalismo, escravidão e economia mundial capitalista pelas perspectivas da sociologia histórica, da teoria crítica e da história conceitual. É autor de A Política da Escravidão no Império do Brasil (Civilização Brasileira, Prêmio Jabuti em Ciências Humanas) e coordenador da coleção Narrativas da Escravidão (Hedra, eleita para o pnld 2021). Foi Volkswagen Fellow em Harvard (2016–2017).

Lebensztayn, Ieda

Ieda Lebensztayn é crítica literária, pesquisadora e ensaísta. Doutora em Literatura Brasileira pela USP. Fez pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros e na Biblioteca Brasiliana Mindlin. Autora de Graciliano Ramos e a Novidade: o Astrônomo do Inferno e os Meninos Impossíveis (Hedra, 2010). Organizou, com Thiago Mio Salla, os livros Cangaços – Graciliano Ramos (Record, 2014), Conversas – Graciliano Ramos (Record, 2014) e O Antimodernista: Graciliano Ramos e 1922 (Record, 2022). Com Hélio de Seixas Guimarães, os dois volumes de Escritor por Escritor: Machado de Assis Segundo Seus Pares, 1908-1939; 1939-2008 (Imesp, 2019). Com Hélio e Luciana Schoeps, Primeiras Edições de Machado de Assis na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (Publicações BBM, 2022). E, com Fernando Paixão, os dois volumes de José Paulo Paes: Crítica Reunida sobre Literatura Brasileira & Inéditos em Livros (Ateliê/Cepe, 2023).
ISBN 9788577156405
Autores De Alencar, José (Autor) ; Parron, Tâmis (Compilador) ; Lebensztayn, Ieda (Coordenador)
Editora Hedra
Coleção/Serie Metabiblioteca
Idioma Português
Edição 2
Ano de edição 2020
Páginas 180
Acabamento Brochura
Dimensões 13,30 X 21,00

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