Cartas Provincianas Correspondência Entre Gilberto Freyre E Manuel Bandeira

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Os diálogos fraternos entre um dos maiores intérpretes do Brasil e um de nossos grandes escritores. Isto é o que traz este Cartas provincianas: correspondência entre Gilberto Freyre e Manuel Bandeira.Nascidos no Recife, Pernambuco, Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, duas figuras luminares da intelectualidade brasileira do século XX, trocaram cartas, postais e telegramas ao longo da terna amizade que cultivaram. Nelas, partilharam angústias e planos e também discorreram sobre os desafios e os encantos que o Brasil os proporcionava. A correspondência coligida nesta edição encontra-se minuciosamente anotada e analisada por Silvana Moreli Vicente Dias. O presente estudo de Silvana Moreli foi o vencedor do Prêmio Capes de teses da área de Letras/Linguística de 2009, numa avaliação que congregou toda a produção nesse campo gerada pelas universidades brasileiras naquele ano. A edição conta também com um rico caderno iconográfico, que traz reproduções das correspondências, de livros autografados de um para outro e também fotos de ambos, num painel que procura complementar o cenário da amizade profunda e repleta de mútua admiração travada entre estes dois grandes nomes da nossa intelectualidade.
Sobre os autores(as)

Bandeira, Manuel

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. É considerado como parte da geração de 1922 do modernismo no Brasil. Seu poema "Os Sapos" foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Cardozo, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco. Os temas abordados por Bandeira são amplos e variados. Dentre os temas constantemente presentes, estão o erotismo, o pessimismo e a morte, dentre tantos outros. A despeito de ser ateu, temas como a mística cristã aparecem em sua poesia, ao lado de uma poesia voltada ao amor libertino e ao desejo carnal, por exemplo.Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira,[2] era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso. Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em "Evocação do Recife". Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô". No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos). Foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses. Em 1903, terminou o curso de Humanidades, a família se muda para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose (1904). Para se tratar buscou repouso em Campanha, Teresópolis e Petrópolis com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard.[2] Em virtude do início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil.[4] Ao regressar, iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo.[4] Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval".

Freyre, Gilberto

Gilberto Freyre nasceu no Recife, Pernambuco, em 15 de março de 1900. É considerado um dos maiores intelectuais e intérpretes da formação histórico-social brasileira. Estudou nos Estados Unidos, onde se formou Bacharel em Artes Liberais pela Universidade de Baylor, em 1920, e Mestre em Artes pela Universidade de Columbia, em 1922.

Autor de Casa-Grande & Senzala (1933), obra seminal da historiografia brasileira, Freyre recebeu muitos prêmios e títulos ao longo de sua vida, tanto nacionais quanto internacionais. Numa abordagem analítica inovadora, seus estudos apontaram para as vantagens do processo de miscigenação racial ocorrido no Brasil.

Freyre foi deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN) entre 1946 e 1950, período em que criou o Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundação Joaquim Nabuco. Lecionou em universidades europeias e norte-americanas, e teve vários de seus livros traduzidos para diversos idiomas. Faleceu em sua cidade natal, em 18 de julho de 1987.
ISBN 9788526022744
Autores Freyre, Gilberto (Autor) ; Bandeira, Manuel (Autor) ; Dias, Silvana Moreli Vicente (Compilador)
Editora Global
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2017
Páginas 472
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 16,00
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