Luis Felipe Labaki nasceu em São Paulo, em 1990. É cineasta, pesquisador, tradutor, além de autor de trilhas sonoras e peças de teatro. Formado em Audiovisual pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo em 2013, defendeu seu mestrado pela mesma instituição em 2016, com a dissertação “Viértov no papel: um estudo sobre os escritos de Dziga Viértov”. Em 2017 foi co-curador da retrospectiva de documentários soviéticos “100: De Volta à URSS” que integrou o 22º É Tudo Verdade — Festival Internacional de Documentários. Como diretor, realizou os curtas-metragens O pracinha de Odessa (2013, um retrato do professor e tradutor Boris Schnaiderman), Que tal a vida, camaradas? (2017), Um guarda real (2019) e A maior massa de granito do mundo (2020). Atualmente é doutorando em História, Teoria e Crítica do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP. |
Dziga Viértov (David Ábelevitch Kaufman) foi um dos principais realizadores e pensadores do cinema soviético. Nascido em Bialystok, em 1896, no Leste da Polônia (então parte do Império Russo), filho dos donos de uma importante livraria da cidade, estudou em Petrogrado e em maio de 1918 tornou-se secretário administrativo do Departamento de Cine-Crônicas do Comitê Cinematográfico de Moscou, iniciando sua carreira no cinema. Em mais de três décadas de atividade, realizaria várias obras entre cinejornais, curtas, médias e longas-metragens, deixando ainda inúmeros projetos não realizados. Dentre seus trabalhos mais famosos estão a série Kino-Pravda (1922-1925) e os longas Cine-Olho: A vida apanhada de surpresa (1924), A sexta parte do mundo (1926), Três cantos sobre Lênin (1934) e O homem com a câmera (1929), este um dos mais renomados filmes da história do cinema. Ao lado de parceiros de trabalho como a montadora Elizaviêta Svílova, com quem se casaria em 1923, e seu irmão, o cinegrafista Mikhail Kaufman, organizou o grupo Cine-Olho e desenvolveu um método próprio de criação, abolindo as fronteiras entre ficção e documentário. Acusado pela burocracia soviética de ser um “formalista”, nas duas últimas décadas de vida foi relegado ao semiesquecimento, mas após a sua morte, em 1954, sua obra foi recuperada, e hoje Viértov é considerado um dos diretores de cinema mais influentes do século XX. |
| ISBN | 9786555250954 |
| Autores | Viértov, Dziga (Autor) ; Labaki, Luis Felipe (Tradutor) |
| Editora | 34 |
| Idioma | Português |
| Edição | 1 |
| Ano de edição | 2022 |
| Páginas | 704 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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