Coleção Dostoiévski 200 Anos

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Trazendo a prosa completa de Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski (1821-1881) na comemoração dos 200 anos de seu nascimento, esta coleção reúne 24 volumes, do primeiro romance do autor, Gente pobre (1846), ao último, Os irmãos Karamázov (1880), incluindo seus contos e os textos literários de Diário de um escritor (compilados no volume Contos reunidos), além das Crônicas de Petersburgo. O conjunto registra toda a evolução da obra desse gênio da literatura, sempre em traduções diretas do russo — um trabalho grandioso da Editora 34, iniciado em 2000 com a publicação de Memórias do subsolo.Gente pobre (1846), tradução de Fátima Bianchi [2009]O duplo (1846), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Alfred Kubin [2011]Crônicas de Petersburgo (1847), tradução de Fátima Bianchi [2020]A senhoria (1847), tradução de Fátima Bianchi, ilustrações de Paulo Camillo Penna [2006]Noites brancas (1848), tradução de Nivaldo dos Santos, ilustrações de Livio Abramo [2005]Niétotchka Niezvânova (1849), tradução de Boris Schnaiderman [2002]Um pequeno herói (1857), tradução de Fátima Bianchi, ilustrações de Marcelo Grassmann [2015]A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes (1859), tradução de Lucas Simone, ilustrações de Darel [2012]Dois sonhos: O sonho do titio (1859) e Sonhos de Petersburgo em verso e prosa (1861), tradução de Paulo Bezerra [2012]Humilhados e ofendidos (1861), tradução de Fátima Bianchi, ilustrações de Oswaldo Goeldi [2018]Escritos da casa morta (1862), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Oswaldo Goeldi [2020]Uma história desagradável (1862), tradução de Priscila Marques [2016]Memórias do subsolo (1864), tradução de Boris Schnaiderman [2000]O crocodilo (1865) e Notas de inverno sobre impressões de verão (1863), tradução de Boris Schnaiderman [2000]Crime e castigo (1866), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Evandro Carlos Jardim [2001]Um jogador (1867), tradução de Boris Schnaiderman, ilustrações de Axel Leskoschek [2004]O idiota (1869), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Oswaldo Goeldi [2002]O eterno marido (1870), tradução de Boris Schnaiderman [2003]Os demônios (1872), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Claudio Mubarac [2004]Bobók (1873), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Oswaldo Goeldi [2012]O adolescente (1875), tradução de Paulo Bezerra [2015]Duas narrativas fantásticas: A dócil (1876) e O sonho de um homem ridículo (1877), tradução de Vadim Nikitin [2003]Os irmãos Karamázov (1880), tradução de Paulo Bezerra, ilustrações de Ulysses Bôscolo [2008]Contos reunidos (1846-1880), tradução de Priscila Marques e outros [2017]
Sobre os autores(as)

Schnaiderman, Boris

Tradutor, ensaísta, crítico literário, romancista e professor. Mora em Odessa com a família, que, descontente com o regime bolchevique e a presença soviética na Ucrânia, transfere-se para o Brasil em 1925. A partir da década de 1940, traduz obras do russo, com o pseudônimo Boris Solomov.

Suas traduções figuram entre as primeiras realizadas, em território brasileiro, diretamente dos textos russos originais. Verte para o português as obras de Fiodor Dostoievski (1821-1881), Lev Tolstoi (1828-1910), Aleksandr Puchkin (1799-1837), Anton Tchekov (1860-1904) e Isaac Babel (1894-1940), entre outros. Formado em engenharia agronômica pela Escola Nacional de Agronomia, no Rio de Janeiro, divide o trabalho de tradutor com o de agrônomo, que exerce por insistência da família.

É convocado para a Segunda Guerra Mundial pela Força Expedicionária Brasileira (FEB), em 1944, interrompendo as duas atividades. Sua experiência como sargento de artilharia e controlador de tiro vertical resulta no livro de ficção Gerra em Surdina, editado em 1964. Passa, em 1957, a colaborar com artigos na imprensa e, três anos depois, é um dos responsáveis pela fundação do curso de língua e literatura russas na Universidade de São Paulo (USP). Na década de 1960, em consequência de sua origem e com o estigma de comunista, Schnaiderman tem problemas com a ditadura militar e é preso na Cidade Universitária, onde leciona.

No fim dessa década, os diálogos entre o tradutor e os poetas do concretismo Augusto de Campos (1931) e Haroldo de Campos (1929-2003) levam a um trabalho conjunto de tradução e apresentação da poesia moderna russa: um volume de traduções do poeta Vladimir Maiakovski (1893-1930), em 1967, e outro de antologia dos poetas russos da vanguarda, em 1968. Aposenta-se em 1979, mas mantém atividade na pós-graduação e intensifica o ofício de tradutor. Publica, em 1999, a versão de A Dama de Espadas, de Aleksandr Puchkin, em parceria com o tradutor e poeta brasileiro Nelson Ascher (1958). Recebe o título de professor emérito da USP, em 2001, e o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, em 2003. No ano de 2007, o governo da Rússia lhe concede a Medalha Púchkin, um reconhecimento por sua contribuição na divulgação da cultura russa.

Dostoiévski, Fiódor

Um dos maiores romancistas de todos os tempos, Dostoiévski nasceu em 1821, em Moscou, e morreu em 1881, em São Petersburgo. Escreveu numerosos romances, como Os irmãos Karamázov, O jogador e Memórias do subsolo.

Jardim, Evandro Carlos

Evandro Carlos Jardim — Gravador, desenhista, pintor. Estudou pintura, modelagem e escultura (1953-58) e gravura com Francesc Domingo Segura (1956-57), na Escola de Belas Artes de São Paulo. Especializou-se em gravura em metal, na técnica da água-forte. Paralelamente à carreira artística, desenvolve intensa atividade docente em várias instituições, como a Escola de Belas Artes, a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), a Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Fez várias exposições individuais e coletivas nacionais, em diversos estados, e internacionais, como a 5ª Biennale Internazionale della Graphica (1976), Florença, Itália, e a 38ª Bienal de Veneza (1976), representando o Brasil. Autor do ensaio visual para a Divina Comédia de Dante, Inferno (2020).

Bezerra, Paulo

Paulo Bezerra estudou língua e literatura russa na Universidade Lomonóssov, em Moscou, e foi professor de teoria da literatura na UERJ e de língua e literatura russa na USP. Livre-docente em Letras, leciona atualmente na Universidade Federal Fluminense. Já verteu diretamente do russo mais de quarenta obras nos campos da filosofia, psicologia, teoria literária e ficção, destacando-se suas traduções de Crime e castigo, O idiota, Os demônios, O adolescente e Os irmãos Karamázov, de Dostoiévski. Em 2012 recebeu do governo da Rússia a Medalha Púchkin, por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior.

Bianchi, Fátima

Fátima Bianchi é professora da área de Língua e Literatura Russa do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Entre 1983 e 1985, estudou no Instituto Púchkin de Língua e Literatura Russa, em Moscou, e em 2005 fez estágio na Faculdade de Filologia da Universidade Estatal Lomonóssov, na Rússia. Traduziu Ássia (Cosac Naify, 2002) e Rúdin (Editora 34, 2012), de Ivan Turguêniev; Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin (Companhia das Letras, 2003); e Uma criatura dócil (Cosac Naify, 2003), A senhoria (Editora 34, 2006), Gente pobre (Editora 34, 2009), Um pequeno herói (Editora 34, 2015) e Humilhados e ofendidos (Editora 34, 2018), de Fiódor Dostoiévski, entre outros, além de publicar artigos de crítica literária. Tem participado de conferências sobre a vida e obra de Dostoiévski em várias localidades e é coordenadora regional da International Dostoevsky Society.
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