Como Me Tornei Freira Seguido De A Costureira E O Vento

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Uma criança de 6 anos é convidada a experimentar sorvete pela primeira vez. Ela se chama César Aira, e ora é uma menina, ora um menino. A experiência com o sorvete não é boa: além do gosto ruim, o episódio desemboca num crime, que engendra uma espiral de situações insólitas, movediças – uma anã visita secretamente a ala infantil de um hospital, o presídio esconde um labirinto onde é possível se isolar por um dia inteiro. Insólita e movediça também é a história da costureira que parte para a Patagônia em busca do filho desaparecido, aventura que acaba se convertendo numa road trip tresloucada, com direito a uma mulher obcecada por seu vestido de noiva, um cassino no meio do deserto, um caminhoneiro sádico e uma perseguição com ares fantásticos.

Como me tornei freira pertence a coleção Otra Língua, organizada por Joca Terron.


Nascido em Coronel Pringles, Argentina, em 1949, César Aira é romancista, dramaturgo, tradutor e crítico literário. Seu primeiro romance, Moreira, apareceu em 1975, e desde então publicou mais de sessenta volumes, entre romances, contos, teatro, ensaios e novelas, entre elas Como me tornei freira, lançada pela Rocco na coleção Otra Língua. Sua obra é traduzida em todo o mundo, incluindo França, Estados Unidos, Rússia, Itália e México. Aira é também professor universitário em Buenos Aires, onde vive e escreve pelo menos dois livros por ano.


Sobre os autores(as)

Aira, César

César Aira nasceu em 1949 em Coronel Pringles, Argentina, e vive em Buenos Aires desde 1967. Vencedor do prêmio Formentor de 2021 e considerado o maior escritor vivo de seu país, além de um expoente mundial da literatura de vanguarda, Aira é conhecido pela profusão de sua obra — que já soma quase 120 livros publicados — e pela liberdade extrema de seu projeto criativo, que obedece a um procedimento simples, batizado por ele de fuga para a frente: uma vez escrita, uma frase não deve ser alterada. Ainda que ela mude radicalmente os rumos da história que vem sendo contada, não há retorno.
Amante fervoroso da literatura — em especial da brasileira, que conhece a fundo —, Aira foi fortemente influenciado em sua trajetória pelo movimento surrealista e pelo pensamento de Marcel Duchamp. Sua obra é marcada pela procura incessante de novos caminhos para o fazer literário. Mas além da fuga para a frente, essa busca é regida por outro princípio igualmente importante: o do prazer.
A cada página dos romances amalucados e notoriamente curtos — as chamadas novelitas — é evidente que Aira se diverte enquanto cria enredos alucinados, que operam no ponto de convergência entre o hiper-realismo e o surrealismo, misturando referências da chamada alta literatura com elementos da cultura pop numa anarquia festiva — que parece antecipar o humor tresloucado que a internet popularizou —, capaz de resgatar em muitos leitores o prazer pela leitura; afinal, é impossível ler alguns de seus livros sem rir.
Além de divertida, a experiência de ler Aira é também radicalmente transgressora: no breve intervalo de uma centena de páginas, seus livros podem ter diversos estilos literários, finais abruptos, pontas soltas e toda sorte de desobediência às normas e convenções. Ao tirar até os mais experimentados leitores de seu elemento natural e desautomatizar certos hábitos que todos temos ao ler (quem de nós nunca se parabenizou por encontrar um furo na cronologia de uma história, ou antecipar o fim de um romance policial?), Aira explode todas as convenções e nos faz experimentar tudo em todo lugar ao mesmo tempo.
Dos contos de fadas ao pulp fiction, passando pela Grécia Antiga e indo parar no bairro de Flores, no coração da Buenos Aires do século 21, ou então na mítica Coronel Pringles da juventude do escritor, a jornada é cheia de aventuras e o ritmo, intenso. Com o vetor sempre apontando para o que ainda está por vir, Aira dá um passo importante em direção ao desconhecido e mostra que o futuro da arte e da literatura pode ser bem-humorado.

Freitas, Angélica

ANGÉLICA FREITAS nasceu em 1973, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Publicou Rilke shake (Ás de colete, 2007), Um útero é do tamanho de um punho (Cosac Naify, 2012, reeditado pela Companhia das Letras em 2017) e Canções de atormentar (Companhia das Letras, 2020). Sua obra já foi traduzida na Argentina, na Espanha, no México, nos Estados Unidos, na Alemanha e na França.
ISBN 9788532528391
Autores Aira, César (Autor) ; Freitas, Angélica (Tradutor)
Editora Rocco
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2013
Páginas 256
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00

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