Como Ser Um Ditador O Culto Á Personalidade No Século XX

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Como
alguns dos principais ditadores do século XX permaneceram no poder por tanto
tempo — e de que forma impactam no surgimento de novos líderes autoritários


Nenhum ditador consegue governar valendo-se apenas de medo e
violência. O poder nu e cru pode ser conquistado e mantido por um tempo, mas
nunca é o suficiente a longo prazo. É preciso que o povo aclame a figura do tirano
para que ele consiga se perpetuar no comando. No século XX, à medida que novas
tecnologias permitiam que os líderes levassem a própria imagem e voz para
dentro dos lares, observamos o nascimento de um fenômeno sociopolítico: o culto
à personalidade, muito explorado por alguns ditadores para alcançar a ilusão de
aprovação popular e com isso prescindir de um processo eleitoral legítimo. Dessa
forma, centenas de milhões de pessoas foram condenadas a um entusiasmo
compulsório, obrigadas a reverenciar os respectivos líderes mesmo enquanto eram
conduzidas à servidão.


Em seu estudo, Frank Dikötter revisita
a trajetória de oito ditadores do século passado e a máquina de propaganda que
fomentou o culto em torno de suas figuras — de Hitler e Stalin a Mao Tsé-tung e
Kim Il-sung. Com desfiles cuidadosamente coreografados e uso deliberado de
censura para manter a mortalha de mistério ao seu redor, esses homens trabalharam
incansavelmente a própria imagem e encorajaram a população a glorificá-la, perpetuando
uma forma de controle que, de certo modo, foram aprendendo uns com os outros e
com a história. Em um momento de retrocessos tão flagrantes da democracia em
todo o mundo, estaríamos presenciando o renascimento dessas mesmas técnicas
entre alguns dos líderes mundiais de hoje? Vladimir Putin, Viktor Orbán e Xi
Jinping estariam bebendo da mesma fonte?


Oportuno, com uma linguagem acessível
e baseado em ampla pesquisa histórica, Como ser um ditador examina como um
governo totalitarista se consolida, cresce e se sustenta. E, sobretudo, coloca
o culto à personalidade no lugar a que sempre pertencerá: no próprio âmago da
tirania.


Sobre o autor(a)

Dikotter, Frank

Frank Dikötter é professor catedrático de humanidades na Universidade de Hong Kong e membro sênior do Hoover Institution. É autor de People’s Trilogy, uma série de livros que documenta o impacto do comunismo na vida dos cidadãos chineses. O primeiro volume, A grande fome de Mao, ganhou o Samuel Johnson Prize for Non-Fiction (atual Baillie Gifford Prize for Non-Fiction) em 2011, o mais prestigioso prêmio literário de não ficção da Grã-Bretanha. O segundo volume, The Tragedy of Liberation, concorreu ao Orwell Prize de 2014, e o terceiro, The Cultural Revolution, ao PEN Hessell-Tiltman Prize de 2017. Suas obras são consideradas seminais para a compreensão da história da China. Dikötter é casado e mora em Hong Kong.
ISBN 9786555604214
Autores Dikötter, Frank (Autor) ; Diniz, Paula (Tradutor)
Editora Intrínseca
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2022
Páginas 368
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
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