O fim da civilização industrial tal como está constituída deve se consumar até o final deste século. Não por causa de um apocalipse bíblico, mas pelas profundas transformações impostas pela mudança climática e pelo esgotamento de recursos naturais que alimentam o consumo e a produção de bens e serviços humanos. Um processo de desmoronamento das bases sobre as quais a vida humana está hoje assentada, cujo campo de estudo é denominado “colapsologia” pelos autores Pablo Servigne e Raphaël Stevens, que, sob o prisma de uma transdisciplinaridade (economia, história, climatologia, biologia, química, geografia e relações sociais) tem seus fundamentos dissecados e analisados sob o prisma do equilíbrio sustentável.
Ao explicitar esses mecanismos, o livro devolve a inteligibilidade às “crises” que vivemos e, acima de tudo, dá sentido ao nosso tempo. Porque hoje a utopia mudou de lado: utópico é alguém que acredita que tudo pode continuar como antes. O colapso está no horizonte da nossa geração, é o início do seu futuro. O que virá depois? Isso ainda precisa ser pensado, imaginado e posto à prova… E se ainda for possível, controlado por um grande esforço comum de transformação.
matemático e político francês, membro do Europe-Écologie The Greens, foi ministro do Meio-Ambiente na gestão Jospin e eleito membro da União Europeia em 2011. |
É engenheiro agrônomo e doutor em biologia. |
É ecoconselheiro e cofundador da consultoria europeia Greenloop, voltada para a sustentabilidade e a resiliência. |
ISBN | 9786555051858 |
Autores | Servigne, Pablo (Autor) ; Stevens, Raphaël (Autor) ; Cochet, Yves (Posfácio) |
Editora | Perspectiva |
Coleção/Serie | Big Bang |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Universitário |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2024 |
Páginas | 256 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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