Desta Terra Nada Vai Sobrar - A Não Ser O Vento Que Sopra Sobre Ela

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A mais recente distopia de Ignácio de Loyola Brandão, romancista de sucesso internacional, se passa num futuro indeterminado, em que, ao nascer, todos recebem tornozeleiras eletrônicas, são seguidos, vigiados, fiscalizados por câmeras instaladas nas casas, ruas, banheiros. Nesta terra estranha, e ao mesmo tempo tão próxima de nós, a peste se tornou epidemia que dissolve os corpos.A autoeutanásia foi legalizada para idosos. Para o governo, quanto mais longevos morrerem, melhor. Os ministérios da Educação, Cultura, Direitos humanos e Meio Ambiente foram extintos. As escolas foram abolidas. A política, matéria rara, se tornou líquida. Coexistem 1.080 partidos e ninguém governa verdadeiramente.Uma nação moderna, mas arcaica. No meio disso tudo, conhecemos o desenrolar da história de amor entre Clara e Felipe, conturbada como o mundo em que vivem.
Sobre o autor(a)

Brandão, Ignácio De Loyola

Ignácio de Loyola Lopes Brandão (Araraquara, São Paulo, 1936). Filho de Antônio Maria Brandão, funcionário da estrada de ferro de Araraquara, e de Maria do Rosário Lopes Brandão, conclui os estudos primário e ginasial em sua cidade natal. Adolescente cinéfilo, escreve críticas de cinema para jornais locais e funda o Clube de Cinema de Araraquara. À semelhança de outros colegas de geração, como o encenador e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937), muda-se para São Paulo em 1957, contratado como repórter do jornal Última Hora. Mais tarde, viaja para Roma, Itália, disposto a tornar-se roteirista dos estúdios da Cinecittá. Durante a estadia, trabalha como colaborador do Última Hora e da TV Excelsior. Na década de 1960, Loyola publica seu primeiro livro de contos, Depois do Sol (1965), e lança seu primeiro romance, Bebel que a Cidade Comeu (1968), adaptado para o cinema pelo diretor Maurice Capovilla (1936). Ambas as obras documentam personagens e cenários da cidade de São Paulo. Ainda no ano de 1968, recebe o Prêmio Especial do 1º Concurso Nacional de Contos do Paraná, por Pega ele, Silêncio, uma coletânea de contos. Nesse período, trabalha para as revistas Realidade, Setenta e Planeta. Consagra-se, em meados da década de 1970, como uma das principais vozes da geração literária que estreia ou amadurece depois do golpe militar de 1964, representante de um conjunto de novos autores que, apesar da repressão política, renova a literatura brasileira. Nessa época, a busca por soluções estéticas inovadoras acompanha um percurso cultural que se manifesta em diferentes áreas artísticas desde o final da década de 1960 – é o caso, por exemplo, do tropicalismo na música popular, ou do chamado “cinema marginal”, na cinematografia. Esse período é marcado pela “legitimação da pluralidade” – para usar a expressão do crítico literário Antonio Candido (1918-2017) –, pluralidade que se traduz na diferença dos projetos literários e na forma híbrida que muitas narrativas da época assumem.
Entre os recursos que diluem a fronteira dos gêneros literários e traduzem a agitação experimental daqueles anos estão autobiografias romanceadas, romances-reportagem, contos que não se distinguem de poemas ou crônicas, uso de fotomontagens e grafismos dentro dos textos, poemas visuais e estilhaços de história. Escritores como Renato Tapajós (1943), Roberto Drummond (1933-2002), Rubem Fonseca (1925) e Loyola debruçam-se sobre a experiência repressiva da ditadura; eles criam obras pautadas pela agressividade de forma e conteúdo, retratando os novos tempos de violência, censura, êxodo rural, marginalidade econômica e social – o Brasil do chamado “milagre econômico”. A obra de Ignácio de Loyola Brandão cumpre um papel fundamental na literatura brasileira ao colocá-la no rumo de novas possibilidades expressivas. Os temas trabalhados em seus contos e romances (perda da identidade, incomunicabilidade, desumanização do homem, dissociação entre homem e natureza etc.) e os recursos utilizados para dar forma a esse universo (a fragmentação, a descontinuidade narrativa e o uso da paródia) apontam para o que a história das artes e da literatura define como o “pós-modernismo”.
ISBN 9788526024366
Autor(a) Brandão, Ignácio De Loyola (Autor)
Editora Global
Coleção/Serie Ignácio De Loyola Brandão
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2018
Páginas 376
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 16,00
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