Dicionário Tupi Antigo - A Língua Indígena Clássica Do Brasil

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Língua das obras de José de Anchieta e do padre Antônio Vieira, o Tupi antigo forma as raízes das culturas cabocla, sertaneja e caipira. Descreve: 9.218 vocábulos do Tupi antigo, com definições precisas e abonações de textos quinhentistas e seiscentistas disponíveis; vocabulário português-tupi, com 1.230 verbetes; relação de topônimos e antropônimos com origem no tupi antigo, no Nheengatu, com 2.237 verbetes. Prefácio de Ariano Suassuna.
Sobre os autores(as)

Navarro, Eduardo De Almeida

Eduardo de Almeida Navarro é um filólogo e lexicógrafo brasileiro, especialista na língua tupi antiga e moderna. É professor catedrático da Universidade de São Paulo e autor dos livros Método moderno de tupi antigo, de 2004, e Dicionário de tupi antigo, de 2013, importantes obras sobre o assunto. Graduou-se em geografia pela Universidade Estadual Paulista e em letras clássicas pela Universidade de São Paulo. Em 1997, escreveu Anchieta: vida e pensamentos, obra a respeito do padre jesuíta espanhol José de Anchieta, autor da primeira gramática da língua tupi antiga e um dos primeiros autores da literatura nacional. Navarro foi o organizador e principal tradutor dos livros Poemas: lírica portuguesa e tupi, de 1997, e Teatro, de 1999, nos quais redigiu notas explicativas e adaptou a ortografia original dos textos, cujo conteúdo havia sido majoritariamente escrito em tupi antigo por Anchieta. Doutorou-se em 1995 com uma tese sobre a questão das línguas por ocasião do Renascimento. Desde 2000, tem formado professores de tupi antigo para escolas indígenas nos estados brasileiros da Paraíba e Espírito Santo. Em 2004, lançou o livro Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Em 2005, fez pós-doutoramento na Índia, onde estudou as origens do mito de São Tomé no Brasil. Ele foi o responsável por redigir o prefácio e as notas de rodapé da reedição do livro Uma festa brasileira, de Ferdinand Denis, além de ter traduzido uma parte de tal obra diretamente da língua tupi antiga. A primeira edição desse livro havia sido lançada em 1850 na cidade de Paris. A reedição foi lançada em outubro de 2007, com versão bilíngue em francês e português. O trecho traduzido por Navarro foram os Poemas brasílicos, do padre Cristóvão Valente. Em 2013, lançou o livro Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil, em que descreve mais de nove mil vocábulos dessa língua. Atualmente está preparando um dicionário de língua geral.

Suassuna, Adriano

Ariano Vilar Suassuna foi um dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta, professor, advogado e palestrante brasileiro. Idealizador do Movimento Armorial e autor das obras Auto da Compadecida e O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.
Foi Secretário de Cultura de Pernambuco (1994-1998) e Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014. Ariano Vilar Suassuna nasceu em Parahyba do Norte,[2] atual João Pessoa, no dia 16 de junho de 1927, filho de Rita de Cássia Dantas Villar e João Suassuna.[3] Ariano foi casado com Zélia de Andrade Lima, com quem teve seis filhos.[4]

Seu pai era então o presidente (seria hoje chamado de governador) do estado da Paraíba.[nota 1] Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção,[6] sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo da Paraíba, e a família passou a morar no sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa.[7]

Durante o movimento armado que culminou com a Revolução de 1930, quando Ariano tinha três anos, seu pai João Suassuna foi assassinado por motivos políticos na cidade do Rio de Janeiro, e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de "improvisação" seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.[8]

O próprio Ariano Suassuna reconhecia que o assassinato de seu pai ocupava posição marcante em sua inquietação criadora. No discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, disse: "Posso dizer que, como escritor, eu sou, de certa forma, aquele mesmo menino que, perdendo o pai assassinado no dia 9 de outubro de 1930, passou o resto da vida tentando protestar contra sua morte através do que faço e do que escrevo, oferecendo-lhe esta precária compensação e, ao mesmo tempo, buscando recuperar sua imagem, através da lembrança, dos depoimentos dos outros, das palavras que o pai deixou."

Ariano Suassuna, em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, 9 de agosto de 1990. O assassinato de João Suassuna ocorreu como desdobramento da comoção posterior ao assassinato de João Pessoa, governador da Paraíba e candidato a Vice-Presidente do Brasil na chapa de Getúlio Vargas. Ariano Suassuna atribuía à família Pessoa a encomenda do assassinato de seu pai, contratando o pistoleiro Miguel Laves de Souza, que atirou na vítima pelas costas, no Rio de Janeiro. Em razão disso, não concordava com a alteração do nome da cidade onde nasceu, de "Cidade da Parahyba" para "João Pessoa", em homenagem ao governador assassinado.
ISBN 9788526019331
Autores Navarro, Eduardo De Almeida (Autor) ; Suassuna, Adriano (Prefácio)
Editora Global
Coleção/Serie Dicionários
Idioma Português
Grade curricular Ensino Fundamental II
Edição 1
Ano de edição 2013
Páginas 624
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 16,00
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