Duplo Canto E Outros Poemas

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Traduzir poesia é traduzir o intraduzível. São raros os que o fazem. E mais raros ainda os que o conseguem com proveito. Bruno Palma é um desses casos. Passou para o nosso português as páginas mais belas de Saint-John Perse. Recriou ritmos e ambientes quase intransponíveis. Criou novas palavras, e deu a outras novo lustro de vida, novas conotações de convivência. Agora, Palma traduz François Cheng. Poeta sino-francês, Cheng é um sintetizador dessas duas extraordinárias vertentes de civilização. Bruno se empenha sobretudo junto às figuras de linguagem, que em Cheng resultam de interação profunda com a natureza, e segue as linhas essenciais do ritmo chenguiano. A simbiose de Cheng enlaça a tradição de literatura e pensamento zen, na sua expressão ideográfica distinta, à nossa tradição radicalmente inovadora da perspectiva aberta por Mallarmé. Integrador de linguagens e culturas, Cheng muito nos enriquece a vivência literária: no caso dos leitores de língua portuguesa, graças ao pleno encontro de Bruno Palma com o mestre sino-francês, recriando-o admiravelmente em nossa língua. – Mauro Gama Tradução Bruno Palma
Sobre os autores(as)

Cheng, François

Poeta sino-francês, François Cheng é um sintetizador dessas duas extraordinárias vertentes de civilização. Bruno Palma se empenha sobretudo junto às figuras de linguagem, que em Cheng resultam de interação profunda com a natureza, e segue as linhas essenciais do ritmo chenguiano. A simbiose de Cheng enlaça a tradição de literatura e pensamento zen, na sua expressão ideográfica distinta, à nossa tradição radicalmente inovadora da perspectiva aberta por Mallarmé. Integrador de linguagens e culturas, Cheng muito nos enriquece a vivência literária: no caso dos leitores de língua portuguesa, graças ao pleno encontro de Bruno Palma com o mestre sino-francês, recriando-o admiravelmente em nossa língua.

Gama, Mauro

Mauro Gama, poeta e crítico, nasceu em 1938, no Rio de Janeiro. Estudou letras clássicas e ciências sociais, em que se licenciou pela UERJ. Estreou em livro com os poemas de Corpo Verbal (1964). Trabalhou como redator de editoras e obras de referência, entre as quais cinco enciclopédias, como a Barsa 1, a Mirador Internacional (onde foi assessor editorial de Otto Maria Carpeaux e Antônio Houaiss) e Barsa 3. Trabalhou na primeira fase do Dicionário Houaiss e colaborou na imprensa carioca, sobretudo em revistas da Bloch, no Jornal do Brasil e O Globo, em cujo caderno “Prosa & Verso”, de vez em quando, ainda resenha livros de literatura. Autoexilado de sua grande e violenta cidade, vive hoje principalmente de lexicografia e traduções, em sua Quinta da Janaína, em Mendes/RJ. Outros livros publicados: Anticorpo (1969) e Expresso na Noite (1982), poemas; José Maurício, o padre-compositor (1983), ensaio; Michelangelo – Cinquenta Poemas (2007: tradução para o português coetâneo e estudo crítico; Prêmio Paulo Rónai da Fundação Biblioteca Nacional) e Zoozona seguido de Marcas na Noite (2008). Mauro Gama tem mais cinco livros de poemas inéditos, dois volumes de crítica e história literária, e muitos cadernos de diário, que escreve há quase 50 anos.

Palma, Bruno

Ivo de Souza Palma nasceu em 1927, em Araraquara (SP). É conhecido pelo nome religioso, Frei Bruno Palma, da Ordem dos Dominicanos e assina suas traduções com seu nome literário Bruno Palma. Recebeu da sua família o gosto pela leitura dos melhores autores da literatura portuguesa e brasileira e, desde cedo, pôde lê-los, em sua casa, por iniciativa própria ou como tarefa escolar.  O mesmo se pode dizer do seu contato com grandes autores estrangeiros, em boas traduções. Quanto à sua experiência tradutória, ela começou no ginásio, onde, nos cursos de latim, francês e inglês, ministrados desde o primeiro ano ginasial, havia, como prática habitual, a tradução para o português de textos escritos nessas línguas, e as chamadas “versões”, do português para elas. Fez seus estudos de filosofia e teologia na França. De volta ao Brasil, foi ordenado sacerdote, em 1957, por D. Helder Câmara e exerceu suas atividades sacerdotais e magisteriais em várias cidades brasileiras. Começou, desde 1958, a realizar traduções das obras de Saint-John Perse e publicá-las, primeiro em jornais depois em livro. Voltando da França, em 1976, continuou a se dedicar à tradução das obras de Saint-John Perse. Entre elas, figuram Anábase (1979) pela qual recebeu o Prêmio Jabuti, em 1980; e Marcas Marinhas (Ateliê Editorial, 2003) que lhe valeu o prêmio da Academia Brasileira de Letras, em 2004. Em 2011, publica Duplo Canto e Outros Poemas (Ateliê Editorial), que congrega três obras poéticas do poeta sino-francês François Cheng (1929): Double Chant, Cantos Toscans e Le Long d’um Amour. Publicou também Cirandas, livro de poesias.
ISBN 9788574805474
Autores Cheng, François (Autor) ; Palma, Bruno (Tradutor) ; Gama, Mauro (Nota)
Editora Ateliê Editorial
Idioma Francês
Edição 1
Ano de edição 2011
Páginas 448
Acabamento Brochura
Dimensões 28,00 X 19,00

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