Redes, redes sociais, redes digitais, redes midiáticas: tudo é rede. Com o desenvolvimento da internet e do ambiente digital, as pessoas encontram novas formas de relação e de interação, sem fronteiras de espaço e sem limites de tempo. Passamos a viver em uma sociedade da comunicação e da conexão, em velocidade e abrangência crescentes./nPara as religiões em geral, esse é um grande desafio contemporâneo. O ambiente digital emerge como um novo lócus religioso e teológico. Formam-se novas modalidades de percepção, de experiência e de expressão do "sagrado" em novos ambientes comunicacionais. E as práticas sociais no ambiente on-line, a partir de lógicas midiáticas, complexificam o fenômeno religioso. O "sagrado" passa a circular, fluir, deslocar-se nos meandros da internet por meio de uma ação não apenas do âmbito da "produção" eclesiástica nem só industrial-midiática, mas também mediante uma ação comunicacional das inúmeras pessoas conectadas. /n"A internet é uma realidade que já faz parte da vida cotidiana: não uma opção, mas um fato. A rede, hoje, se apresenta como um tecido conectivo das experiências humanas. Não um instrumento. As tecnologias da comunicação, portanto, estão criando um ambiente digital no qual o ser humano aprende a se informar, a conhecer o mundo, a estreitar e a manter vivas as relações (...). A evangelização não pode desconsiderar essa realidade. E é esse fenômeno que Moisés Sbardelotto perscruta neste seu livro, de modo articulado, preciso e profundo, ao mesmo tempo" (Antonio Spadaro, S.I., diretor da revista La Civiltà Cattolica)./n
Sobre o autor(a)
Sbardelotto, Moisés
Jornalista, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, mestre e doutor em Ciências da Comunicação – Unisinos. É professor colaborador do PPG em Ciências da Comunicação – Unisinos. É palestrante, tradutor e consultor em Comunicação para diversos órgãos e instituições civis e religiosos. Foi membro da Comissão Especial para o Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil – CNBB. De 2008 a 2012 coordenou o escritório brasileiro da Fundação Ética Mundial (Stiung Weltethos), fundada por Hans Küng, com sede no Instituto Humanitas Unisinos – IHU. É autor de “E o Verbo se fez rede: religiosidades em reconstrução no ambiente digital”(Paulinas, 2017) e de “E o Verbo se fez bit: A comunicação e a experiência religiosa na internet” (Santuário, 2012). É colunista das revistas brasileiras Família Cristã e O Mensageiro de Santo Antônio. |