Nascido em Newark, Nova Jersey, Stephen Crane (1871-1900) foi o mais novo de catorze filhos. Seu pai era pastor metodista e a mãe, escritora de tratados morais. Crane, contudo, se mostrou durante toda a vida um crítico das religiões. Ficou órfão de pai aos 9 anos e aos 10 já fumava e bebia – suspeita-se que os maus hábitos, mantidos durante toda a vida, tenham causado a morte precoce. Crane escrevia desde os 14 anos. Chegou a entrar na faculdade, mas abandonou-a depois de dois anos para morar em Nova York, trabalhando como jornalista freelancer. Frequentador tanto da vida boemia quanto de Bowery, região de cortiços, inspirou-se nas observações in loco para escrever seu primeiro romance, Maggie: a girl of the streets (1893), sobre uma garota que é obrigada a se prostituir. O livro não trouxe conforto financeiro ao autor, que sobrevivia de colaborações para revistas e jornais. Por essa época ficou amigo de William Dean Howells, que o encorajava a escrever ficção. Em 1895 foram publicados o livro de poemas The Black Riders e o romance O emblema vermelho da coragem – sobre um soldado que foge da batalha mas supera a covardia –, que lhe trouxeram rapidamente fama internacional. Dois anos depois, o autor partiu para Cuba com o objetivo de cobrir como repórter a insurreição no país, mas o navio afundou durante a travessia. Crane e três tripulantes conseguiram remar um bote de volta ao litoral da Flórida. Em seguida, ele cobriu a guerra greco-turca na companhia de sua mulher, Cora Taylor, empresária ex-dona de um bordel que se tornou uma das primeiras mulheres a exercer a função de correspondente estrangeira. A experiência na Grécia inspiraria o romance Active Service. Ao fim da guerra, o casal se estabeleceu em Oxted, na Inglaterra. Em 1898, o escritor viajou a Cuba para reportar a guerra hispano-americana. De volta à Inglaterra, seguiu-se uma vida social intensa – com a amizade dos escritores Joseph Conrad, Ford Madox Ford, H. G. Wells e Henry James – e bancarrota financeira. Foi nessa situação que morreu em 1900, de tuberculose agravada por sequelas de malária contraída em Cuba. |
SÉRGIO RODRIGUES nasceu em 1962. Mineiro que adotou o Rio de Janeiro, lançou, entre outros, os romances O drible (livro do ano de 2013 no prêmio Portugal Telecom, atual Oceanos) e Elza, a garota, além do almanaque Viva a língua brasileira! e, como organizador, da antologia Cartas brasileiras — todos publicados pela Companhia das Letras. Tem livros editados na França, em Portugal, na Espanha e nos EUA. Mantém uma coluna sobre língua e linguagem na Folha de S.Paulo e é roteirista do programa de TV Conversa com Bial. |
| ISBN | 9788563560100 |
| Autores | Crane, Stephen (Autor) ; Rodrigues, Sérgio (Tradutor) |
| Editora | Companhia Das Letras |
| Idioma | Português |
| Edição | 1 |
| Ano de edição | 2010 |
| Páginas | 216 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 20,00 X 13,00 |
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