Celso Lafer é Professor Emérito da USP e da sua Faculdade de Direito, da qual foi Professor Titular. Nela lecionou Direito Internacional e Filosofia do Direito de 1971 até a sua aposentadoria em 2011. É membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Paulista de Letras. Presidiu a Fapesp de 2007 a 2015. Foi Ministro das Relações Exteriores (1992, 2001-2002). Entre suas obras estão: Relações Internacionais, Política Externa e Diplomacia Brasileira, Pensamento e Ação, 2 volumes, Brasília, Funag, 2018; Hannah Arendt: Pensamento, Persuasão e Poder, 3. ed., rev. e ampl., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2018; Lasar Segall: Múltiplos Olhares, São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2015; Um Percurso no Direito no Século XXI, vol. 1 – Direito Humanos, vol. 2 – Direito Internacional, vol. 3; Filosofia e Teoria Geral do Direito, São Paulo, Atlas, Grupo Gen, 2015; Norberto Bobbio: Trajetória e Obra, São Paulo, Perspectiva, 2013. |
HANNAH ARENDT Nasceu em 1906, na Alemanha. Sua família, originária de Königsberg, na Prússia Oriental, era formada por intelectuais e profissionais liberais judeus. Teve como mestres os filósofos Martin Heidegger e Karl Jaspers, tendo este último orientado sua tese de doutorado sobre Santo Agostinho. Por ter participado de atividades ligadas ao movimento sionista, foi presa em 1933 e escapou para a França, onde viveu até 1941. Nesse período, casou com Heinrich Blücher e fez amizade com Walter Benjamin. Em 1941, depois de uma permanência em um campo de refugiados no sul da França, foi para Nova York, onde se instalou definitiva¬mente, tendo adotado a cidadania americana. Nos anos seguintes, acompanhou os acontecimentos na Europa e preparou As origens do Totalitarismo de 1951. A parte mais importante de sua obra data dos anos 1950 e 1960. Em A condição humana (1958), estabele¬ceu as bases da sua teoria política. Entre o passado e o futuro (1961) reúne ensaios de crítica dos tempos som¬brios do século XX. Sobre a revolução (1963) compara as duas grandes revoluções modernas – a americana e a francesa. Envolveu-se em 1963 na polêmica em torno do livro Eichmann em Jerusalém (1963). Em pauta esta¬va o significado do subtítulo do livro: Um relato sobre a banalidade do mal. Também nos anos 1960, foram pu¬blicadas suas intervenções no debate político, em Sobre a violência (1970) e Crises da República (1972). Os anos 1970 foram dedicados à filosofia e a compor A vida do espírito – última obra, inacabada – em que foram con-sideradas as atividades do pensar, do querer e do julgar. Hannah Arendt morreu em 1975, nos Estados Unidos. Em 2018 a Bazar do Tempo publicou Ação e a busca da felicidade, coletânea de quatro textos da autora, inéditos no Brasil. |
Professor titular de Filosofia da Educaçãoda Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo |
ISBN | 9786555051063 |
Autores | Arendt, Hannah (Autor) ; Lafer, Celso (Posfácio) ; Carvalho, José Celso Fonseca De (Prefácio) |
Editora | Perspectiva |
Coleção/Serie | Debates |
Idioma | Português |
Edição | 9 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 424 |
Acabamento | Capa Dura |
Dimensões | 20,50 X 10,50 |
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