"Maldito, marginalizado e incompreeendido enquanto viveu, encarnação máxima do gênio romântico, da imagem do artista iluminado e louco, Artaud passou a ser reconhecido depois da sua morte como um dos mais marcantes e inovadores criadores do nosso século. Tudo o que, aos olhos dos seus contemporâneos, parecia mero delírio e sintoma de loucura, agora é referência obrigatória para as mais avançadas correntes de pensamento crítico e criação artística nas suas várias manifestações: teatro, arte de vanguarda e criações experimentais, manifestações coletivas e espontâneas, poesia, linguística e semiologia, psicaanálise e antipsiquiatria, cultura e conttracultura.”(Trecho da nota biográfica sobre Artaud)Neste volume da Coleção Rebeldes & Malditos, o poeta Claudio Willer apresenta ao leitor brasileiro um precioso painel da obra de Antonin Artaud (1896-1948), na forma de uma antologia que pretende dar uma visão ampla da sua obra e de suas inúmeras manifestações." 1) Antonin Artaud foi poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro ligado aos surrealistas e com forte influência anarquista. Disruptivo, provocador, chegou a viver em manicômios. Como teórico, fez sobre as artes dramáticas e sobre as artes em geral reflexões reverenciadas por nomes de diversos campos, como Peter Brook, Sam Shepard, Marina Abramovic, Charles Bukowski, Jim Morrison e a escola Bauhaus.2) Esta nova edição revista e ampliada (a primeira foi publicada em 1983 na célebre coleção Rebeldes & Malditos) traz textos de Artaud de várias proveniências, selecionados, traduzidos e anotados pelo poeta e crítico Claudio Willer.3) Permite uma boa visão panorâmica da obra e do legado do autor.4) Encontram-se aqui textos em que Artaud discorre sobre o “teatro da crueldade”, um de seus conceitos que se tornariam mais importantes e duradouros. 5) A obra do autor está atualmente fora das livrarias brasileiras.
Sobre os autores(as)
Artaud, Antonin
Antoine Marie Joseph Artaud, conhecido como Antonin Artaud (Marselha, 4 de setembro de 1896 — Paris em 4 de março de 1948) foi um poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro francês de aspirações anarquistas. Ligado fortemente ao surrealismo, foi expulso do movimento por ser contrário à filiação ao partido comunista. Sua obra O Teatro e seu Duplo é um dos principais escritos sobre a arte do teatro no século XX, referência de grandes diretores como Peter Brook, Jerzy Grotowski e Eugenio Barba. Seus restos mortais se encontram no Cimetiere de Marseille, França. |
Pinheiro Machado, Ivan
Capa: Ivan Pinheiro Machado sobre a pintura “Retrato de Dante” (1495), Sandro Boticelli 47 x 57 cm, têmpera sobre madeira. Coleção particular, Genebra, Suiça. |