Oitavo livro de poemas de um dos principais escritores brasileiros em atividade.
“Pensar é coisa trabalhosa. A ignorância/ é o sumo bem dos cidadãos de bem,/ é a verdadeira marca dos eleitos./ Ter sucesso é não ter que saber. Saber cansa”, escreve Paulo Henriques Britto no poema “Vers de circonstance (Brasil, 2020)”. Com ceticismo e sarcasmo, o poeta alia verve ao rigor da forma fixa em um de seus livros mais mordazes — e em muitos momentos retrata diretamente os dias que correm, pautados pela fé cega e pelo desprezo pela racionalidade.
“Este é um espetáculo extraordinário de precisão e inventividade. Nada sobra, e tudo surpreende. […] O coloquialismo amalgamado à dicção intelectual (recurso no qual se tornou mestre) […]. A capacidade de desenvolver uma ideia (alô, João Cabral, Wallace Stevens!) como quem constrói, tijolo por tijolo, um edifício. Só para depois, por pura curtição, botá-lo abaixo.” — Fabrício Corsaletti
PAULO HENRIQUES BRITTO é tradutor, poeta e professor associado do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Cursou a graduação e o mestrado em Letras na PUC-Rio, instituição que lhe conferiu o título de Notório Saber em 2002. É autor de livros de poesia como Macau (2003); Formas do nada (2012) e Nenhum mistério (2018), e de contos, como Paraísos artificiais (2004) e Castiçal florentino (2021). Recebeu diversos prêmios por suas obras, entre eles o Portugal Telecom, APCA, Alphonsus de Guimaraens, Alceu Amoroso Lima e Jabuti.  | 
| ISBN | 9786559211807 | 
| Autores | Britto, Paulo Henriques (Autor) ; Farkas, Kiko (Design) | 
| Editora | Companhia Das Letras | 
| Idioma | Português | 
| Edição | 1 | 
| Ano de edição | 2022 | 
| Páginas | 96 | 
| Acabamento | Brochura | 
| Dimensões | 21,00 X 14,00 | 
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