Um dos romances de maior sucesso de Jorge Amado, Gabriela, cravo e canela conta, a partir de uma história de amor que marcou época, uma bela crônica do período áureo do cacau na região de Ilhéus. Edição especial em capa dura, com prefácio inédito de Josélia Aguiar, posfácio de José Paulo Paes e ensaio visual de Goya Lopes.
Em meados da década de 1920, Ilhéus se debate entre o impulso transformador próprio das cidades crescentes e a força conservadora dos coronéis do cacau, que ainda dominam a economia e a política da região. De um lado, os que querem o progresso da cidade; de outro, os que resistem às novidades vindas de fora e aos costumes modernos.
É nesse contexto de luta pelo poder que se desenvolve o singular romance entre o taberneiro Nacib, de origem síria, e Gabriela, recém-chegada do sertão para tentar vida melhor nas terras grapiúnas.
Sensual e inocente, sábia e pueril, a cozinheira Gabriela conquista não apenas o coração de Nacib e de uma porção de ilheuenses, mas também os de leitores de vários países e gerações. Levada para a televisão, sua história se transformou numa das novelas brasileiras de maior sucesso pelo mundo afora. Exaltado por Jean-Paul Sartre como exemplo de romance popular, Gabriela, cravo e canela, escrito em 1958, é um dos livros mais ricos de Jorge Amado, enraizando o debate de questões morais universais no solo muito concreto da economia cacaueira em transformação.
JORGE AMADO nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna (BA). Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Estreou na literatura com o romance O país do Carnaval (1931). Em 1945, foi eleito deputado federal pelo PCB – partido com o qual romperia anos depois. É autor de clássicos como Gabriela, cravo e canela, Tenda dos milagres e Tieta do Agreste. Faleceu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos. |
José Paulo Paes (1926-98) foi poeta, tradutor e crítico literário. Os seus treze livros de poesia, de O aluno (1947) a Socráticas (2001), foram reunidos postumamente em Poesia completa (São Paulo: Companhia das Letras, 2008). Dentre diversos volumes de ensaio, vale destacar Gregos e baianos (São Paulo: Brasiliense, 1985), A aventura literária (São Paulo: Companhia das Letras, 1990), Os perigos da poesia (Rio de Janeiro: Topbooks, 1997) e O lugar do outro (Rio de Janeiro: Topbooks, 1999). Como tradutor, além das reflexões recolhidas em Tradução: A ponte necessária, aspectos e problemas da arte de traduzir (São Paulo: Ática, 1990), verteu para o português poetas como Kaváfis, Rilke, W. H. Auden, William Carlos Williams, além de romancistas como Laurence Sterne e Joseph Conrad. Também contribuiu com a literatura infantil, publicando Olha o bicho (São Paulo: Ática, 1989), Poemas para brincar (São Paulo: Ática, 1990; prêmio Jabuti), Uma letra puxa a outra (São Paulo: Companhia das Letras, 1992; prêmio Jabuti), Um passarinho me contou (São Paulo: Ática, 1996; prêmio Jabuti), entre outros. |
Joselia Aguiar nasceu em Salvador, Bahia, em 1978. Jornalista, é mestre em história pela Universidade de São Paulo. Serviu como correspondente em Londres do jornal Folha de S.Paulo, além de ter assinado a coluna sobre livros e mercado editorial do mesmo jornal. Também esteve à frente da edição da revista Entrelivros. Foi curadora da FLIP, o maior evento literário do Brasil, nas edições de 2017 e 2018. |
| ISBN | 9786559213818 |
| Autores | Amado, Jorge (Autor) ; Lopes, Goya (Ilustrador) ; Farkas, Kiko (Design) ; Aguiar, Joselia (Prefácio) ; Paes, José Paulo (Posfácio) |
| Editora | Companhia Das Letras |
| Idioma | Português |
| Edição | 2 |
| Ano de edição | 2023 |
| Páginas | 600 |
| Acabamento | Capa Dura |
| Dimensões | 21,60 X 14,10 |
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