Giordano Bruno Obras Italianas..-

Código: 458849 Marca:
R$ 199,90
até 3x de R$ 66,63 sem juros
ou R$ 189,90 via Pix
Adicionar ao carrinho Disponibilidade: 10 dias úteis Aproveite! Restam apenas 4 unidades
    • 1x de R$ 199,90 sem juros
    • 2x de R$ 99,95 sem juros
    • 3x de R$ 66,63 sem juros
  • R$ 189,90 Pix
  • R$ 199,90 Boleto Bancário
* Este prazo de entrega está considerando a disponibilidade do produto + prazo de entrega.
Giordano Bruno faz parte do rol de pensadores que se destacaram como representantes das novas correntes do Renascimento, que instauraram uma concepção moderna do mundo, racional e antidogmática. Filósofo de intuições geniais e talentoso escritor de humor afiado, Bruno foi contestado e aclamado na mesma medida por séculos. A edição das Obras Italianas, traz ao público brasileiro o tempo, a obra e a personalidade de um nome inescapável da cultura ocidental.QUARTA-CAPAObras Italianas reúne, pela primeira vez no Brasil, os textos remanescentes de Giordano Bruno escritos em seu idioma materno. Vivendo em uma época em que protestantes e católicos disputavam, a custo de muito sangue, cada palmo e cada alma da Europa, Bruno representou uma outra corrente: a de Nicolau Copérnico e da Revolução Científica do século XVI, antecipando Descartes, Spinoza, Leibniz e Galileu. Foi na Inglaterra, após uma contenda com estudiosos da Universidade de Oxford que ele escreveu os diálogos que compõem esta coletânea. Bruno foi além de Copérnico: não só defendeu a teoria heliocêntrica, mas que o universo é infinito, e que a Bíblia ensina moral, não cosmologia. Ele atacou o pedantismo de Oxford, o salvacionismo protestante, as superstições e visões de mundo de sua época. O humor sarcástico – que o leitor poderá saborear ao longo destas páginas, principalmente Castiçal –, a atitude arrogante e desafiadora, o transformaram num apóstata e num mártir. Seu brilho, contudo, não vem da fogueira a que foi condenado, mas de suas ideias que ainda hoje dão frutos. AS OBRAS ITALIANASCastiçal (Candelaio, 1582) comédia em que Bruno traz uma representação vívida da sociedade napolitana de seu tempo, protestando contra a corrupção moral e social da época.A Ceia das Cinzas (Cena de le Ceneri, 1584): diálogo cosmológico em que Bruno reafirma a validade da teoria heliocêntrica, e diz que o universo é infinito, constituído de inúmeros mundos substancialmente semelhantes aos do sistema solar. Ele ainda antecipa Galileu Galilei, sustentando que a Bíblia deveria ser seguida por seus ensinamentos morais, não por suas implicações astronômicas e critica fortemente os costumes da sociedade inglesa. Da Causa, Princípio e Uno (De la causa, principio e uno, 1584), um diálogo cosmológico que apresenta sua concepção do universo, sendo que “forma” e “matéria”, intimamente unidas, constituem o Um, rompendo o dualismo tradicional da física aristotélica por meio de uma concepção monista do mundo, que implica a unidade básica de todas as substâncias e a coincidência dos opostos na unidade infinita do Ser. Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos (De l’infinito universo e mondi, 1584), diálogo em que Bruno critica sistematicamente a física aristotélica; ele também formula sua visão averroísta da relação entre filosofia e religião, pela qual a religião é considerada um meio para instruir e governar pessoas ignorantes e a filosofia é a disciplina dos eleitos, aqueles capazes de governar a sociedade.Despacho da Besta Triunfante (Spaccio de la bestia trionfante, 1584), o primeiro diálogo da trilogia moral de Bruno, é uma sátira às superstições e vícios de seus contemporâneos, com forte crítica da ética cristã – particularmente o princípio calvinista da salvação pela fé ao qual Bruno opõe uma visão exaltada da dignidade de todas as atividades humanas. Cabala do Cavalo Pégaso (1585, Cabala del cavallo Pegaseo), mais pessimista que Despacho, discute a relação entre a alma humana e a universal, concluindo com a negação da individualidade absoluta da primeira. Heroicos Furores (De gli eroici furori, 1585), Bruno, vale-se do imaginário neoplatônico, para falar da união da alma humana com o Uno infinito e exorta à conquista da virtude e da verdade. Bruno foi além de Copérnico: não só defendeu a teoria heliocêntrica, mas que o universo é infinito, e que a Bíblia ensina moral, não cosmologia. Ele atacou o pedantismo de Oxford, o salvacionismo protestante, as superstições e visões de mundo de sua época. O humor sarcástico – que o leitor poderá saborear ao longo destas páginas, principalmente Castiçal –, a atitude arrogante e desafiadora, o transformaram num apóstata e num mártir. Seu brilho, contudo, não vem da fogueira a que foi condenado, mas de suas ideias que ainda hoje dão frutos. Nascido Filippo Bruno em 1548, em Nola, cidade próxima a Nápoles, foi um religioso católico italiano, da ordem dos dominicanos. Suas obras, tratando de temas filosóficos, matemáticos e teológicos lhe renderam muitos problemas com a Igreja. Defendia a teoria heliocêntrica, afirmava a existência de outros mundos, de um universo infinito e em seu misticismo questionava dogmas religiosos estabelecidos (e ainda hoje vigentes). Impenitente, passou oito anos preso antes de ser queimado vivo num auto-de-fé em 17 de fevereiro de 1600 no Campo de’ Fiori, em Roma, onde o Santo Ofício costumava queimar os livros e os seus autores.
Sobre os autores(as)

Bruno, Giordano

Giordano Bruno (Italiano: [d?or'da?no 'bru?no]; em latim: Iordanus Brunus Nolanus; nascido Filippo Bruno, (Nola, Reino de Nápoles, 1548[1] – Campo de' Fiori, Roma, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor, matemático, poeta, teórico de cosmologia, ocultista hermético e frade dominicano italiano[2][3][4] condenado à morte na fogueira pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício) com a acusação de heresia[5] ao defender alegações consideradas erros teológicos. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano.[6] É considerado por alguns como um mártir da igreja dos tempos de então, tendo contribuído para avanços significativos do conhecimento do seu tempo.[7] Ele é conhecido por suas teorias cosmológicas, que conceitualmente estenderam o então novo modelo copernicano. Ele propôs que as estrelas fossem sóis distantes cercados por seus próprios planetas e levantou a possibilidade de que esses planetas criassem vida neles próprios, uma posição filosófica conhecida como pluralismo cósmico. Ele também insistiu que o universo é infinito e não poderia ter "centro".

Cunha, Newton

Newton Cunha foi animador e programador cultural do Sesc São Paulo entre 1972 e 2007. Formado em jornalismo e pós-graduado em filosofia, estudou na Sorbonne sob orientação do sociólogo Joffre Dumazedier. São obras de sua autoria: A felicidade imaginada: as relações entre os tempos de trabalho e de lazer, São Paulo: Brasiliense, 1987; Dicionário SESC, a linguagem da cultura, São Paulo: Perspectiva, 2003. Publicou também os seguintes ensaios, em obras coletivas: "Cultura contemporânea, cidadania do medo", em Ética e cultura, São Paulo: Perspectiva, Coleção Debates, 2005; "Ação e animação culturais", em Cadernos temáticos do Conselho Regional de Psicologia, nº 5, 2007; "Filosofia e surrealismo - A insuficiência da realidade", em Surrealismo, São Paulo: Perspectiva, Coleção Stylus, 2008. Tradutor das seguintes obras para a editora Perspectiva: Ética contra estética, de Amélia Valcárcel; Diderot, o enciclopedista, em três volumes, com os textos do autor para a Encyclopédie; Descartes, obras selecionadas; O teatro espanhol do Século de Ouro (1º volume, Juan Del Enzina); A música grega, de Théodore Reinach.

Guinsburg, J.

Foi um dos mais proeminentes intelectuais brasileiros dos últimos sessenta anos. Ensaísta, escritor, tradutor e professor autodidata, foi titular da cadeira de Estética Teatral do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – CAC/ECA-USP. Sempre ligado ao mercado editorial, foi um dos fundadores da editora Perspectiva de São Paulo em 1965, da qual tornou-se o editor. À frente dela até a sua morte, construiu ao longo dos anos um dos mais notáveis acervos editoriais do país no campo das humanidades.
ISBN 9786555051216
Autores Bruno, Giordano (Autor) ; Guinsburg, J. (Compilador) ; Cunha, Newton (Compilador, Tradutor) ; Vannucci, Alessandra (Tradutor) ; Romano, Roberto (Introdução)
Editora Perspectiva
Coleção/Serie Textos
Idioma Português
Grade curricular Ensino Universitário
Edição 1
Ano de edição 2022
Páginas 848
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 12,50

Produtos relacionados

R$ 199,90
até 3x de R$ 66,63 sem juros
ou R$ 189,90 via Pix
Adicionar ao carrinho Disponibilidade: 10 dias úteis Aproveite! Restam apenas 4 unidades
Pague com
  • Pagali
  • Pix
Selos

MYRE EDITORA, COMERCIALIZADORA, IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA - CNPJ: 50.295.718/0001-20 © Todos os direitos reservados. 2025

Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade