Lincoln Secco nasceu em São Paulo em 1969. É professor livre-docente de História Contemporânea na Universidade de São Paulo e autor, entre outras obras, de A Batalha dos Livros: Formação da Esquerda no Brasil e História do PT, ambos pela Ateliê Editorial. |
Marisa Midori Deaecto é professora livre-docente em História do Livro da Escola de Comunicações e Artes ( ECA - USP ) e doutora Honoris Causa pela Universidade Eszterházy Károly, Eger (Hungria). Império dos Livros – Instituições e Práticas de Leituras na São Paulo Oitocentista (Edusp/Fapesp, 2011), reeditado em 2019, recebeu o prêmio Jabuti da CBL (1o lugar em Comunicação) e o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, outorgado pela Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro na categoria melhor ensaio social. Publicou, recentemente, História de um Livro. A Democracia na França, de François Guizot (Ateliê Editorial, 2021). |
Emília Viotti da Costa graduou-se em História na USP em 1954, universidade onde lecionou, já como livre-docente, entre 1964 a 1969. Compulsoriamente, foi aposentada pela ditadura militar com a implementação do AI-5. Tornou-se voz ativa na denúncia das arbitrariedades cometidas pelo regime, posicionando-se politicamente em um dos momentos mais sombrios da história brasileira. Exilada, exerceu suas atividades acadêmicas nos EUA entre 1973 e 1999, como professora de História da América Latina na Universidade de Yale (Connecticut), Tulane (New Orleans) e Illinois (Urbana-Champaign). Recebeu, merecidamente, o título de professora emérita pela mesma Universidade de Yale e também pela Universidade de São Paulo, em 1999. Emília Viotti tornou-se referência em diferentes campos de estudo da História do Brasil, dedicando-se intensamente ao tema da escravidão e da abolição. Entre suas obras clássicas estão "Da Senzala à Colônia"; "Da Monarquia à República, momentos decisivos"; "Coroas de Glória, Lágrimas de Sangue" e "A Abolição". |
Ciro Seiji Yoshiyasse é projetista mecânico de profissão, se especializou em engenharia materiais industriais e processos de produção. Mas nos anos de formação costumava pintar grandes cartazes do tipo “Danzibao”, novidade do movimento estudantil da segunda metade da tumultuada década de 80. A partir das ilustrações de panfletos, jornais acadêmicos e muitos cartazes passou às capas de livros, cds de punk rock e ilustração de revistas. Do improviso e da urgência da expressão política nasceu o interesse no que lhe parecia essencial: a distinção entre a técnica disponível ao gesto humano que se serve desta técnica, que resulta na imagem gráfica. Como editor e ilustrador da revista marxista Mouro, passou a pesquisar a distância entre os recursos da técnica e o gesto na expressão gráfica, para representar o homem, a revista adota uma progressiva involução tecnológica que começa abandonando a fotografia, passa pelo pastel, aquarela, Sumi-ê até a chegar ao pó, de giz. Por outro lado, para a representação das coisas: a própria coisa - assim as mercadorias são representadas em colagens projetadas e produzidas pela maquinaria: software e um plotter de corte. E em tempos autonomistas, o autor volta-se para a gravura em linóleo é outra pesquisa que cria independência dos processos digitais de reprodução: jamais repete a mesma imagem, pois as cores são distribuídas ainda, e de novo, em gestos. |
ISBN | 9788574807898 |
Autores | Secco, Lincoln (Autor) ; Deaecto, Marisa Midori (Nota) ; Yoshiyasse, Ciro Seiji (Nota) ; Costa, Emília Viotti Da (Prefácio) |
Editora | Ateliê Editorial |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Universitário |
Edição | 5 |
Ano de edição | 2018 |
Páginas | 344 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 18,00 X 11,00 |
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