Nada melhor do que uma boa literatura de cordel para nos fazer mergulhar na história do cangaço. Assim, não apenas aprendemos os caminhos e descaminhos dessa fração do Nordeste brasileiro, como também bailamos em versos que tem o ritmo da cultura popular do nosso país. E um privilégio maior? É ter em mãos essa obra de arte criada pelo poeta Moreira de Acopiara. Um cearense, estudioso, pesquisador, apaixonado pelo sertão, viajante, proseador e, sobretudo, um talentoso e imaginativo cordelista.É hora de partir nesta viagem. Sente-se na janela e curta a paisagem, que nem sempre é bela, mas que é tão nossa. Boa leitura! - Nelson Albuquerque Jr., jornalista e escritor Moreira de Acopiara é como Manoel Moreira Júnior assina seus trabalhos poéticos, sejam impressos ou gravados. Nasceu no dia 23 de julho de 1961, no sítio Cantinho, no distrito de Trussu, município de Acopiara, interior do Ceará, onde viveu até os vinte anos. Ali foi alfabetizado pela mãe, entre os trabalhos na fazenda e a leitura de livros de autores como Graciliano Ramos, Machado de Assis, Patativa do Assaré, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, Castro Alves, Camões, literatura de cordel, mais as histórias que sua mãe tão bem contava e os versos dos cantadores repentistas da região. Escreve desde a adolescência e já publicou trinta livros e mais de trezentos cordéis. Gravou CDs com poemas de sua autoria e tem trabalhos musicados e gravados por vários artistas. Em 2005 foi eleito para a Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Sobre o autor(a)
Mendonça, Vicente
Nasci na cidade de São Paulo, e a vontade de desenhar surgiu na infância, estimulado pelas histórias contadas por adultos, pelas ilustrações impressas nos livros infantis, pelos antigos desenhos animados da TV e pelos gibis que chegavamem casa no carrinho de feira da minha mãe, com o cheiro do pastel de queijo. De alguma forma isso tudo foi pararnos meus primeiros cadernos de desenho, no estilo que só as crianças, com toda sua espontaneidade, sabem desenhar. Ainda tenho na memória o cheiro dos lápisde cor, e mais tarde do guache e da aquarela. |