Maroca e Deolindo, escrito e ilustrado por André Neves, é uma viagem pelo Brasil marcada pelo calendário festivo, em que o autor, para contar uma história, se apoia no espaço e tempo de uma festa regional. Seja um conto de amor, de casamento, de fé, de sonhos, de História... Mais do que personagens ambientadas, André costura poesia e reflexões, ancoradas no barco das tradições folclóricas. /nSão 12 festas que servem de palco para os contos: Festa do Senhor do Bonfim, em Salvador, Carnaval no Recife, Procissão do Fogaréu, em Goiânia, Marabaixo, em Macapá, Cavalhada, em Pirenópolis, Goiás, São João, em Campina Grande, Paraíba, Festa do Sairé, em Santarém, no Pará, Romaria de Bom Jesus da Lapa, em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, Semana da Farroupilha, é em Farroupilha, em Porto Alegre, Círio de Nazaré em Belém do Pará, Festa de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, em Paraty-RJ e Natal. /nAndré reveste todas elas com ilustrações mágicas que confirmam seu estilo singular e talentoso. Ele brinca com a diagramação do texto, explorando os recursos grafotipográficos: há sempre uma frase desenhando uma estrada, uma interjeição em tamanho maior, um espanto em cor diferente... mas não são recursos colocados aleatoriamente, é como se iluminassem o texto, como se fossem sinais daquilo que não se quis escrever... só festejar./nIndicado para os anos iniciais do Ensino Fundamental 3º ano e 4º ano/n
Sobre o autor(a)
Neves, André
André Neves é natural de Recife e vive em Florianópolis-SC. É formado em Artes Plásticas e Relações Públicas. É arte-educador e promove palestras e oficinas sobre literatura infantil e juvenil. Como ilustrador, possui mais de 80 livros publicados; e como escritor, 21.Pela Paulinas Editora, além de “O colecionador de chuvas”, André Neves lançou livros como “Lino”, “Tombolo no lombo”, “A caligrafia de Dona Sofia”, “Seca”, entre outros. André Neves foi agraciado com o Prêmio Luís Jardim 2001 de melhor livro de imagem. Como escritor, em 2003, foi agraciado com uma menção honrosa no Prêmio Jabuti e também no prêmio “O SUL – Correios e Telégrafos”. Em 2004, recebeu o Prêmio Açorianos de melhor ilustração. Ainda recebeu em parte de suas obras o selo Altamente Recomendável, concedido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. |