JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro. Seu pai era “pardo” e neto de escravos; sua mãe era açoriana. Publicou seu primeiro poema pouco antes de completar quinze anos e vários romances considerados obras-primas, como Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro. Morreu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro. |
BERNARDO GUIMARÃES foi escolhido por Raimundo Correia como patrono da 5ª cadeira da Academia Brasileira de Letras em sua fundação. Mineiro de Ouro Preto, ele nasceu em 1825 e morreu em 1884, antes da abolição da escravatura no Brasil. Iniciou a carreira como poeta e depois estabeleceu-se como romancista. Publicou doze livros, entre poesias e romances, antes de lançar, em 1875, seu maior sucesso: A escrava Isaura. |
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831- 1852) foi escritor da segunda geração romântica, poeta e dramaturgo. Estudou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e durante o curso se destacou pelas suas produções literárias. Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar, a qual foi agravada por uma queda de cavalo, falecendo aos 20 anos. A sua obra compreende: Poesias Diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios e Lira dos Vinte Anos. Sofreu influência de Lord Byron, Alfred de Musset, Goethe e Chateaubriand. |
JOÃO DO RIO (1881-1921), pseudônimo de Paulo Barreto, nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista, escritor e teatrólogo, aos 18 anos já trabalhava na imprensa, produzindo reportagens, realizando crônicas e críticas literárias. Foi redator de jornais conhecidos na época, como O País, Correio Mercantil e Gazeta de Notícias. Em 1920, fundou A Pátria, um jornal dedicado aos interesses da colônia portuguesa. João era membro da Academia Brasileira de Letras e foi um dos primeiros escritores brasileiros a publicar artigos sobre Oscar Wilde. Inspirou-se artisticamente tanto na obra quanto na vida de Wilde. Além de Estética, traduziu O Retrato de Dorian Gray e Salomé, entre outros escritos do autor. |
Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (1857-1913) foi escritor, diplomata, jornalista e caricaturista. Irmão mais novo do dramaturgo Artur Azevedo, com quem escreveu alguns esboços de peças teatrais. Muito cedo revelou pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Estudou na Academia Imperial de Belas-Artes, no Rio, quando começou a trabalhar como caricaturista nos jornais O Fígaro, Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. Para sustentar a família, abandona os desenhos e começa sua carreira literária. Seu primeiro romance foi Uma Lágrima de Mulher (1879). Em 1881, em período de crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira. É autor de vários romances de estética naturalista: O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884), O Cortiço (1890) entre outros. |
Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) foi uma das principais escritoras de sua geração e uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras. Oriunda de um lar moderno, que estimulava a leitura, e casada com o poeta português Filinto de Almeida, encarou o ofício da escrita com diligência, alcançando uma obra prolífica e de inestimável qualidade. Começou sua carreira aos 19 anos, na Gazeta de Campinas, em uma época em que a participação da mulher na vida intelectual era muito rara. Por mais de trinta anos, colaborou com o jornal carioca O País. Apoiava o abolicionismo e a República. Ao longo de sua carreira, produziu contos, peças, romances, crônicas e livros infantojuvenis. Acabou esquecida nas décadas de 30 e de 40, com o Modernismo, e teve seu nome excluído da lista da primeira reunião da Academia Brasileira de Letras. O motivo: a exclusão de mulheres da Academia, que só seria revogada em 1977, com a concessão de uma cadeira a Rachel de Queiroz. Seu marido ocupou a cadeira de número 3 da Academia Brasileira de Letras, entre os fundadores, sempre afirmando que sua esposa era a merecedora do posto. |
Fagundes Varela se notabilizou como poeta integrado ao que se convencionou denominar de segunda geração romântica brasileira. É autor de "Cantos e fantasias", "Cantos meridionais" e "Cantos do ermo e da cidade", entre outros livros de poemas. "Cântico do calvário" é considerado um momento alto de sua criação. Seus escritos em prosa permaneceram dispersos e foram recolhidos em livro apenas posteriormente.Entre as tentativas de Varela com a narrativa breve, há títulos como “Asruínas da Glória”, aparentemente inspirado por "Noite na taverna", de Álvares de Azevedo. |
ISBN | 9788594541697 |
Autores | Arinos, Afonso (Autor) ; Rio, João Do (Autor) ; Lopes De Almeida, Julia (Autor) ; Assis, Machado De (Autor) ; Albuquerque, Medeiros E (Autor) ; Martins, Romeu (Compilador) ; Celso, Afonso (Autor) ; Azevedo, Aluisio De (Autor) ; Azevedo, Álvares De (Autor) ; Guima |
Editora | Darkside |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 464 |
Acabamento | Capa Dura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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