De Umberto Eco, Migração e intolerância apresenta a reunião de quatro ensaios fundamentais sobre temas hoje ainda mais atuais e urgentes do que na época em que os textos foram escritos.
As discussões sobre os grandes fluxos migratórios que temos visto nos últimos tempos e a postura intolerante de muitos para com os migrantes têm obrigado o mundo, em especial os países ds Europa, a defrontar-se com a própria história e os próprios valores. Os quatro ensaios que compõem esta obra convidam o leitor a pensar sobre esses temas, hoje ainda mais atuais e urgentes do que na época em que os textos foram escritos.
Nestes ensaios, Eco explica as diferenças entre os fenômenos de “migração” e “imigração”, apontando suas características e consequências, além de explicitar as nuances entre fundamentalismo, integrismo, racismo e intolerância, tratando de seus perigos no mundo contemporâneo. O autor sustenta que “a compreensão mútua entre culturas diversas não significa avaliar a que o outro deve renunciar para se tornar igual, mas compreender mutuamente o que nos separa e aceitar essa diversidade”. E apresenta argumentos para demonstrar que “eliminar o racismo não significa demonstrar e se convencer de que os outros não são diferentes de nós, mas compreendê-los e aceitá-los em sua diversidade”.
Migração e intolerância é um guia essencial para enxergar o outro com novos olhos, e um manual conciso, visionário e único para compreender o cenário político e social deste momento delicado em que mal-entendidos e ideias retrógradas parecem prosperar.
"Umberto Eco (Alexandria, 1932 - Milão, 2016) foi filósofo, medievalista, semiólogo, crítico literário e midiólogo. Estreou na ficção narrativa com O nome da rosa, seguido de O pêndulo de Foucault, A ilha do dia anterior, Baudolino, A misteriosa chama da rainha Loana, O cemitério de Praga e Número zero. Entre suas numerosas obras ensaísticas (acadêmicas ou não), recordamos: Tratado geral de semiótica, Os limites da interpretação, Kant e o ornitorrinco, Da árvore ao labirinto, Quase a mesma coisa e A definição da arte. Publicou os volumes ilustrados História da beleza, História da feiura, A vertigem das listas e História das terras e lugares lendários. Reconhecido como um dos mais importantes escritores e pensadores dos últimos tempos, grande parte da sua obra se encontra publicada no Brasil pela Editora Record.
Foi filósofo, medievalista, linguista e ficcionista. Professor da Universidade de Bolonha, projetou-se internacionalmente como semioticista a partir dos anos 1960, com ensaios que buscavam interpretar as culturas por meio de seus signos e símbolos, além de textos fundamentais na área como o Tratado Geral de Semiótica. Notabilizou-se ainda pelos estudos acerca da cultura de massa, como em Apocalípticos e Integrados, Lector in Fabula, O Super-Homem de Massa, dentre numerosas obras acadêmicas e não acadêmicas, nas quais sempre se faz notar uma verve muito particular. Sua coletânea de ensaios, Obra Aberta, estabeleceu a noção de abertura e infinitude do texto literário a múltiplas interpretações. Estreou na ficção em 1980 com O Nome da Rosa, um romance erudito cujo sucesso o tornou conhecido também do público geral. |
ISBN | 9788501117137 |
Autores | Eco, Umberto (Autor) ; Aguiar, Eilana (Tradutor) ; Bonrruquer, Alessandra (Tradutor) |
Editora | Record |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2020 |
Páginas | 96 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 18,00 X 12,00 |
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