Navios Negreiros

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Reunião inédita de um dos mais importantes poemas da literatura brasileira, “Navio negreiro” (1869), de Castro Alves, com o poema homônimo (publicado quinze anos antes, em 1854) do escritor romântico alemão Heinrich Heine. Editados em conjunto, os dois poemas ensejam uma análise comparativa de diferentes visões de um mesmo fato histórico: o apelo moral e humanitário do poeta condoreiro baiano versus o humor negro, a sátira dolorosa de um alemão nos primórdios do realismo. A organizadora Priscila Figueiredo assina a apresentação, as notas e um anexo sobre os autores, o contexto histórico e as marcas passadas e persistentes da escravidão.
Sobre o autor(a)

Heine, Heinrich

Heinrich Heine (Düsseldorf, 1797—Paris, 1856) é um dos maiores nomes da literatura alemã. Seus primeiros poemas são publicados já em 1817, num jornal de Hamburgo. Em 1824 surge a coletânea lírica "Trinta e três poemas", na qual se inclui a canção "Loreley", uma das mais célebres de toda a literatura alemã. Neste mesmo ano faz uma viagem a pé pela região do Harz (norte da Alemanha), e em seguida visita Goethe em Weimar. Dois anos mais tarde publica a narrativa "Viagem pelo Harz", elaboração poética das observações, experiências e reflexões feitas durante a caminhada. Em outubro de 1827 vem a lume novo volume lírico, "Livro das canções", acolhido entusiasticamente pela juventude alemã, e que se torna, ao longo dos anos, uma fonte de inspiração para vários compositores de "Lieder", canções.

Em 1831, após concluir a quarta e última parte de seus "Quadros de viagem", emigra para Paris, de onde passa a enviar artigos para um influente jornal liberal alemão, "Augsburger Allgemeine Zeitung". Com suas obras, artigos e intervenções busca promover o intercâmbio cultural e a aproximação entre a França e a Alemanha, como atestam as seguintes palavras de Balzac: "Heine representa em Paris o espírito e a poesia da Alemanha, assim como encarna na Alemanha a crítica francesa mais viva e espirituosa". Depois de 12 anos de ausência, retorna à Alemanha para visitar sua mãe em Hamburgo. Elabora as impressões de viagem no longo poema "Alemanha, um conto de inverno", obra considerada por muitos como a maior sátira da literatura moderna. Em 1840, o governo francês concede"-lhe uma pensão no valor de 400 francos mensais, o equivalente ao salário de um professor universitário bem remunerado, mas apesar de seu prestígio na França, Heine tem a prisão decretada em vários estados da Alemanha e suas obras são cada vez mais visadas pela censura. Em 1848, a já abalada saúde do autor piora sensivelmente e a partir de então se vê preso ao que chamou de sua “cripta de colchões”, vítima de uma doença degenerativa que provoca dores atrozes, obrigando"-o a tomar altas doses de morfina. Contudo, sua produção literária prossegue intensa até os últimos dias de vida. Falece em 17 de fevereiro de 1856 e três dias depois é sepultado no cemitério de Montmartre.
ISBN 9788541813358
Autor(a) Heine, Heinrich
Editora Sm - Grupo Editorial
Idioma Português
Ano de edição 2016
Páginas 80
Acabamento Brochura
Dimensões 19,00 X 12,00

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