Novo livro de Bruna Mitrano, revelação da poesia brasileira contemporânea.
“minha avó roubava leite/ pra dar aos filhos/ porque seus peitos empedraram/ porque a sequidão é a sina/ das mulheres da família”, escreve a poeta Bruna Mitrano em seu segundo livro — o primeiro pela Companhia das Letras. Com sensibilidade brutal e contundente, Ninguém quis ver aprofunda reflexões sobre a vida à margem, condição relacionada à desigualdade de gênero, mas também ao contexto geográfico e social.
Nascida na periferia do Rio de Janeiro, Bruna Mitrano faz parte de uma nova geração de autoras que têm reinventado a linguagem poética. Para a professora e crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda, que assina a orelha do volume, a poeta “consagra-se como uma das grandes revelações da poesia contemporânea e da poesia de mulheres, que veio com força para desafiar uma realidade que ‘ninguém quer ver’ e, assim, construir outro futuro”.
BRUNA MITRANO nasceu em 1985 no complexo de Senador Camará, na periferia do Rio de Janeiro. Professora e escritora, tem textos publicados em diversas antologias e é autora do livro de poemas Não (Editora Patuá, 2016). |
ISBN | 9786559215041 |
Autores | Mitrano, Bruna (Autor) ; Farkas, Kiko (Design) ; Máquina Estúdio (Design) |
Editora | Companhia Das Letras |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 96 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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