Em 2005, dois meses após a publicação de O ano do pensamento mágico, Joan Didion perdeu a filha, Quintana. Cinco anos mais tarde, a data que marcava o que deveria ser o aniversário de sete anos de casamento de Quintana desperta memórias vívidas sobre a criação dela, as perdas de pessoas queridas e o doloroso processo de envelhecimento, que preenchem as páginas deste livro de memórias. Em Noites azuis, best-seller do New York Times e um dos relatos mais brutais e honestos de Didion, ela expõe uma tentativa em compreender seus medos mais profundos, seus ajustes inadequados frente ao envelhecimento e a busca por dar nome àquilo que evitamos ver e às consequências que nos recusamos a enfrentar. Intensa, poética e poderosa, esta obra tece um relato sobre a maternidade, a memória e o luto em uma narrativa ao mesmo tempo pessoal e coletiva. “(...) Esta [obra] é mais profunda e mais provocativa em outro nível; o nível em que a autora precisa tomar ciência e encarar de frente o desolador fato de que, contra as piores investidas da vida, nada pode ser útil, nem mesmo a arte; sobretudo a arte.” — New York Times “A prosa de Joan, rara, polida e quase quebradiça, revela uma angústia que é universal. Ela irá falar com, e talvez até confortar, qualquer pessoa que tenha perdido para sempre alguém que amava.” — Daily Mail Joan Didion (1934-2021) nasceu em Sacramento, na Califórnia. Foi uma criança tímida e passou a adolescência lendo Ernest Hemingway para aprender a composição das frases. Estudou Inglês em Berkeley e ganhou um concurso de ensaios patrocinado pela revista Vogue, onde trabalhou por mais de uma década. É autora de onze obras de não ficção, entre elas, O ano do pensamento mágico, vencedora do National Book Award em 2005, O álbum branco e Noites azuis. Didion é considerada uma das precursoras do Novo Jornalismo e recebeu, em 2013, a National Medal of Arts and Humanities do ex-presidente Barack Obama.
Sobre o autor(a)
Didion, Joan
Joan Didion nasceu na Califórnia em 1934. Ícone do jornalismo literário, é autora de vários livros. Rastejando até Belém (1968) foi sua primeira e festejada coletânea de ensaios. |