Joaquim Lebreton (1760-1819) foi Chefe da Seção de Museus, Conservatórios e Bibliotecas e depois da Seção de Belas Artes do Ministério do Interior; secretário perpétuo da classe de Belas Artes do Instituto de França e membro do Tribunato – a Assembléia Legislativa instituída pela constituição do anoNicolas-Antoine Taunay VIII da revolução (1799). A restauração da casa de Bourbon em 1815 e a reivindicação de obras de artes guardadas no Louvre – tomadas pelos exércitos napoleônicos aos países invadidos – indispuseram Lebreton com o Ministério do Interior e fizeram com que se demitisse do Instituto de França. Indicado pelo naturalista Alexander von Humbolt para comandar a missão artística para o Brasil, convidou alguns dos artistas com quem manteve relações durante seu período no Instituto de França: Jean Baptiste Debret, Augusto Taunay e Grandjean de Montigny. Consigo, Lebreton trouxe 54 obras de arte, entre originais e cópias, pretendia vendê-las ao governo português como núcleo da futura pinacoteca da Academia do Rio de Janeiro. No rio de Janeiro recebeu elevada pensão, foi apoiado pelo Conde da Barca, idealizador do projeto, e acolhido por D. João VI. Após a morte do Conde da Barca, em 1817, Lebreton percebeu que seu projeto de implantação da Academia de Artes demoraria ainda muito a se realizar. Cansado de lutar contra a inércia e a má vontade governamentais, retirou-se para uma chácara na praia do Flamengo, onde faleceu em 1819 aos cinqüenta e nove anos. |
Paulo Mugayar Kühl é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1987), mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas (1992), doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1998), Pós-doutorado pela New York University (2008) e livre-docência pela Unicamp (2012), onde ensina desde 1993. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte e História da Ópera, atuando principalmente nos seguintes temas: poética e preceptivas, ópera, século XVIII, século XIX, história da arte. Desenvolve pesquisas sobre artes visuais e ópera em Portugal, no Brasil, na Itália e na França, com uma preocupação abrangente em termos das relações culturais entre Europa e Américas. |
Mônica Lucas possui Bacharelado Em Música pela Universidade de São Paulo (1990), Doutorado em Música pela Universidade Estadual de Campinas (2005) e Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (2008). Especializou-se, como instrumentista (flauta-doce e clarinetes históricos) no Conservatório Real de Haia (Holanda). Atualmente ministra as disciplinas História da Música I e II e coordena o Conjunto de Música Antiga no Departamento de Música da ECA-USP. Como instrumentista, dedica-se aos clarinetes do século XVIII e à flauta-doce. Como pesquisadora, dedica-se ao estudo da concepção poético-retórica da música setecentista. É autora de "Humor e Agudeza em Joseph Haydn: os quartetos de cordas op. 33" (Annablume/Fapesp, 2008). |
ISBN | 9788574801803 |
Autores | Breton, Joachim Le (Autor) ; Kühl, Paulo Mugayar (Tradutor) ; Lucas, Mônica (Introdução) |
Editora | Ateliê Editorial |
Coleção/Serie | Artes&ofícios |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Universitário |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2004 |
Páginas | 108 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 20,00 X 12,50 |
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