Nove Ensaios Dantescos & A Memória De Shakespeare

Código: 413079 Marca:
Ops! Esse produto encontra-se indisponível.
Deixe seu e-mail que avisaremos quando chegar.
Ainda muito moço, Borges começou a percorrer a árdua topografia do mundo dantesco ao longo das viagens de bonde que o levavam ao trabalho cotidiano na sucursal Miguel Cané da biblioteca municipal de Buenos Aires. Descobriu então que os labirintos em italiano se deixavam vencer pela percepção central da mais extraordinária poesia, como se fossem o simples percurso de uma viagem lúcida e reflexiva através de um outro e mesmo universo em que se espelha, conforme a visão do grande poeta italiano, a aventura do homem na Terra e depois da morte. Em 1982, os ensaios deste livro são como relatos que refazem, numa tela fragmentária, os sugestivos pormenores simbólicos da história dessa viagem, ao mesmo tempo comum e insólita. Depois vêm “A memória de Shakespeare” e mais três contos fantásticos, em que o tranquilo domínio do estilo e as pulsantes obsessões se casam a motivos recorrentes: “Shakespeare é meu destino”, como se diz numa de suas páginas, mas além dele retornam a rosa, tantas vezes tematizada, os tigres, desta vez azuis e inalcançáveis, e o tema do duplo, que reescreve “O outro”, do Livro de areia, de outra e mais complexa perspectiva. O conjunto formaria com algumas histórias não escritas um novo livro de contos, inacabado com a morte do autor em 1986.
Sobre os autores(as)

Borges, Jorge Luis

JORGE Francisco Isidoro LUIS BORGES Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança — agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers — o primeiro de uma longa série.

Jahn, Heloisa

Nasceu no Rio de Janeiro e cresceu em Montenegro e Porto Alegre. Viveu vários anos fora do Brasil. Sempre trabalhou como tradutora e editora, profissão que exerceu por mais de vinte anos - a maioria deles na editora Companhia das Letras. Traduziu muitos livros - do espanhol, do inglês, do francês, do dinamarquês e do sueco. Faleceu em 2022, em São Paulo.
ISBN 9788535919905
Autores Borges, Jorge Luis (Autor) ; Jahn, Heloisa (Tradutor)
Editora Companhia Das Letras
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2011
Páginas 104
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
Pague com
  • Pagali
  • Pix
Selos

MYRE EDITORA, COMERCIALIZADORA, IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA - CNPJ: 50.295.718/0001-20 © Todos os direitos reservados. 2025

Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade