O Aleph

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Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
Sobre os autores(as)

Borges, Jorge Luis

JORGE Francisco Isidoro LUIS BORGES Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança — agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers — o primeiro de uma longa série.

Arrigucci Jr., Davi

Davi Arrigucci Jr. é professor aposentado de Teoria Literária e Literatura Comparada na usp. Como ensaísta e crítico literário, publicou obras como O escorpião encalacrado: A poética da destruição em Julio Cortázar (São Paulo: Perspectiva, 1973), Enigma e comentário (São Paulo: Companhia das Letras, 1987), Humildade, paixão e morte: A poesia de Manuel Bandeira (1990), Coração partido: Uma análise da poesia reflexiva de Drummond (São Paulo: Cosac Naify, 2002) e O guardador de segredos (São
Paulo: Companhia das Letras, 2010). Escreveu dois livros de ficção: Ugolino e a perdiz (São Paulo: Cosac Naify, 2003) e O rocambole (São Paulo: Cosac Naify, 2005); também traduziu alguns clássicos de Jorge Luis Borges, entre eles, O Aleph (1940) e Ficções (1944).
ISBN 9788535912029
Autores Borges, Jorge Luis (Autor) ; Arrigucci Jr., Davi (Tradutor)
Editora Companhia Das Letras
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2008
Páginas 160
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00

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