Moss Jeffries é um adolescente negro que vive em São Francisco, Califórnia. De vez em quando, Moss gostaria de ser alguém diferente: um garoto sem ansiedade ou crises de pânico e cujo pai não foi covardemente assassinado pela polícia californiana. Afinal, é muito difícil ser reconhecido ou julgado nas ruas pela barbárie que lhe arrancou a figura paterna.
Essa lembrança é quase que uma prisão para o jovem, e mesmo tendo uma mãe amorosa e corajosa, amigos leais e que esteja descobrindo a leveza do primeiro amor ao lado de Javier... Moss está cansado de se sentir preso.
E tudo isso só piora diante da realidade cada vez mais opressora de sua escola que, além de estar sucateada, mantém os alunos sob vigilância policial, sendo tratados com violência e como se fossem criminosos. Algo precisa mudar, imediatamente. Mas quem está disposto a escutar os jovens que estão à margem da sociedade? Com o clima cada vez mais tenso e uma nova tragédia prestes a eclodir, Moss precisa encontrar a sua própria voz e tomar uma decisão: ceder ao medo ou usar a sua fúria como um dom para mudar essa realidade.
O dom da fúria é um romance brutal sobre a realidade da juventude negra periférica, e também é sobre luto, amizade, amor e amadurecimento. Um livro importante, para não esquecermos, e que vai reverberar em muitos de nós. “
O dom da fúria é uma explosão de furor e de revolução. A estreia bela e brutal de Mark Oshiro prova que qualquer pessoa pode se tornar um herói, e que grandes mudanças ocorrem quando heróis trabalham juntos.”
Adam Silvera, autor de Os dois morrem no final “Uma forte adição a atual onda de romances realistas contemporâneos que têm a justiça social como tema. Recomendado para os fãs de
O ódio que você semeia, de Angie Thomas.”
School Library Journal - resenha estreladaSobre os autores(as)
Anotsu, Jim
JIM ANOTSU é escritor, tradutor, roteirista de cinema, TV e publicidade. É autor de diversos livros, entre eles A batalha do acampamonstro (Nemo, 2018). |
Oshiro, Mark
Mark Oshiro - nasceu em Los Angeles, Estados Unidos. Queer e de origem latina, Oshiro recebeu uma indicação ao Prêmio Hugo por seu conteúdo on-line Mark Does Stuff – onde analisa livros e séries de TV. Quando não está escrevendo, resenhando ou editando, Mark se engaja no ativismo social tanto on-line quanto off-line. Além disso, seu objetivo de vida é poder acariciar todos os cães do mundo. O dom da fúria é seu romance de estreia na ficção YA contemporânea, e já recebeu diversos prêmios. |