A quase totalidade dos textos de crítica literária de Sérgio Buarque de Holanda publicados em jornais e revistas. Valioso registro das reflexões imediatas de um intelectual que é referência nacional.
“O que diferencia um zoilo comum de um crítico justo é essencialmente o poder de distinguir bem.” A afirmação de Sérgio Buarque de Holanda aplica-se com perfeição a esta reunião de artigos que eram inéditos em livro e que revelará para as novas gerações um dos maiores críticos literários que o país já teve. Como uma antena atenta e criteriosa que acompanha o desenvolvimento das letras no país entre as décadas de 20 e 50, o grande historiador vai da crítica pontual às reflexões estéticas mais amplas, distinguindo a cada momento o surgimento de novos valores, criticando com finura o lado neo-rococó da chamada geração de 45 ou detectando a influência crescente das faculdades de filosofia na construção de uma crítica menos personalista e mais bem fundamentada, da qual é ele mesmo um representante exemplar.
“Este livro reúne a quase totalidade da produção de Sérgio Buarque de Holanda para jornais e revistas no campo da crítica literária, entre 1920, quando publicou o primeiro escrito, aos dezoito anos, e 1959, quando encerrou as atividades literárias para dedicar-se exclusivamente a sua especialidade de historiador.(...) O leitor verá que esta coletânea confirma a eminência de Sérgio Buarque de Holanda como crítico literário, um dos maiores que o Brasil já teve, talvez o que combinou de maneira mais completa e harmoniosa a imensa cultura geral e a erudição específica, assim como combinava percepção analítica e beleza da escrita.” — Antonio Candido
Prêmio Jabuti 1997 de Melhor Ensaio e Biografia.
Nasceu em São Paulo, em 1902. Foi historiador, crítico literário e jornalista.Um dos maiores intelectuais do século XX, lecionou em várias escolas superiores e tornou-se, em 1956, catedrático da Faculdade de Filosofia da USP. Morreu em 1982. |
Antonio Arnoni Prado nasceu em São Paulo, em 1943. É mestre (1975) e doutor (1980) pela FFLCH-USP, com pós-doutorado na Fondazione Feltrinelli, de Milão (1986). Desde 1979 leciona no Departamento de Teoria Literária da Unicamp, onde é professor titular. Entre seus trabalhos incluem-se a edição da crítica literária dispersa de Sérgio Buarque de Holanda em O espírito e a letra (Companhia das Letras, 1996, 2 vols.) e a publicação de uma coletânea de ensaios críticos reunidos em Trincheira, palco e letras (Cosac Naify, 2004). Pela Editora 34 publicou Itinerário de uma falsa vanguarda: os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo (2010, Prêmio Mário de Andrade da Fundação Biblioteca Nacional), Lima Barreto: uma autobiografia literária (2012) e Dois letrados e o Brasil nação (2015, vencedor do Prêmio Rio de Literatura na categoria ensaio). |
Victor Burton nasceu no Rio de Janeiro em junho de 1956. Teve seu aprendizado profissional na editora Franco Maria Ricci de Milão, Itália, onde residiu de 1963 a 1980. No Brasil, desde 1980, se dedica ao design gráfico na área editorial e de produções culturais. Já realizou mais de 3000 capas de livros e 250 projetos de livros de arte. Ganhou sete vezes o prêmio Jabuti na categoria melhor capa e quatro vezes na categoria projeto editorial. Ganhou três vezes o prêmio Aloísio Magalhães de projeto gráfico, da Fundação Biblioteca Nacional. É diretor da Victor Burton Design Gráfico que atua principalmente na área editorial e de design de exposição. |
ISBN | 9788535930924 |
Autores | Holanda, Sérgio Buarque De (Autor) ; Prado, Antonio Arnoni (Compilador) ; Burton, Victor (Design) |
Editora | Companhia Das Letras |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 456 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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