Um thriller bem-humorado que tem como protagonista um escritor que leva uma existência pacata e insossa, até o dia em que ocorre um assassinato e a cena do crime é igual à que ele descreveu em seu último livro. A partir daí, ficção e realidade se entrelaçam num jogo perigoso e surpreendente.
Uma mulher é encontrada esfaqueada em seu quarto — na parede, com sangue da vítima, palavras escritas em grego. Essa foi a cena que a polícia encontrou, mas também a descrita no último romance de Estevão, autor de histórias policiais populares, publicadas em formato de bolso e vendidas em bancas de jornal. Quando o inspetor Macieira o procura para tentar entender o que aconteceu, seus dias monótonos à frente da máquina de escrever chegam ao fim.
Uma trama complexa e alucinante que só a inteligência e humor refinado de Luis Fernando Verissimo poderiam criar. Publicado originalmente em 1987 — e revisto pelo autor em 2005 —, O Jardim do Diabo foi sua estreia no romance e logo conquistou milhares de leitores. Misturando citações de clássicos da literatura, metalinguagem, comédia e drama, este é um romance de muitas camadas, mas leitura fácil. Uma obra-prima do mestre Verissimo.
“Ninguém escreve como ele, ninguém escreve melhor do que ele, com total domínio do fraseado, do ritmo, da cadência e da articulação das ideias.” — Sergio Augusto
“Luis Fernando Verissimo é um grande escritor, uma unanimidade brasileira. No entanto, nem sempre foi assim. Ele era rotulado como ‘grande’ — mas grande humorista. E, por uma espécie de preconceito cultural, achava-se que a Literatura com L maiúsculo e humor eram incompatíveis. Um texto literário tinha de ser, necessariamente, um texto sério — no sentido de carrancudo. Foi um dos grandes méritos de Verissimo provar que isso não tem de ser assim.” — Moacyr Scliar
Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre RS 1936). Cronista, contista, romancista, cartunista, jornalista, poeta. Filho do escritor Erico Verissimo (1905 - 1975), vive dos 7 aos 9 anos, entre 1943 e 1945, nos Estados Unidos, em função do trabalho do pai, frequentando escolas em São Francisco e Los Angeles. Pelo mesmo motivo, a família retorna ao país norte-americano em 1953, desta vez a Washington, onde Luis Fernando completa os estudos na Roosevelt High School e estuda música. De volta a Porto Alegre, em 1956, começa a trabalhar na Editora Globo. Entra para o Zero Hora em 1967, jornal em que tem sua primeira coluna diária desde 1969 - interrompida apenas entre 1970 e 1975, quando transfere a colaboração para a Folha da Manhã. A primeira reunião desses textos, O Popular, é publicada em 1973, pela editora José Olympio. A partir de 1975, colabora também para o Jornal do Brasil. Em 1977, é editado o volume As Cobras e Outros Bichos, primeira reunião em livro de As Cobras, tiras que produz por 20 anos. Um de seus mais famosos personagens, o detetive Ed Mort, surge em Ed Mort e Outras Histórias, de 1979. Já a Velhinha de Taubaté e o Analista de Bagé aparecem na década seguinte, em livro lançados respectivamente em 1981 e 1983 - ambos com sucesso imediato de público. Mantém uma página de humor na revista Veja, de 1982 a 1989, ano em que passa a assinar coluna dominical no jornal O Estado de S. Paulo. Seu segundo romance, Borges e os Orangotangos Eternos, sai em 2000, e seus primeiros poemas, Poesia numa Hora Dessas?, em 2002. Desde 2003, quando opta por reduzir sua colaboração para a imprensa, mantém colunas semanais em O Globo e O Estado de S. Paulo. |
ISBN | 9788556521552 |
Autores | Verissimo, Luis Fernando (Autor) ; Casa Rex (Design) |
Editora | Alfaguara Do Brasil |
Idioma | Português |
Edição | 2 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 200 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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