O melhor do conto brasileiro é a reunião de quatro autores que são semelhantes na diferença.
Expoentes da ficção brasileira do século XX, eles não poderiam estar mais distantes uns dos outros. Onde Josué Montello é clássico e regionalista, Aníbal Machado é moderno ao tratar temas urbanos; onde Rachel de Queiroz se aproxima do relato defundo social, tendo o Nordeste como palco, Marques Rebelo passeia pela fronteira entre o conto e a crônica de costumes que retrata o subúrbio carioca. Melhor assim: a diversidade é representativa de boa parte do melhor das letras produzidas no Brasil.
Distintos em tantos aspectos, os quatro autores nos seduzem com o mesmo domínio absoluto da linguagem — é o que os torna semelhantes na diferença.
"Marques Rebelo, pseudônimo de Edi Dias da Cruz, foi jornalista, poeta, contista, romancista e cronista. Nasceu no Rio de Janeiro, em 6 de janeiro de 1907. Sua infância dividiu-se entre o bairro de Vila Isabel e a cidade mineira de Barbacena, para onde se mudou com a família aos 4 anos. Nunca lhe faltaram, no Rio ou em Minas, um terreno baldio para jogar futebol e livros para ler. No início dos anos 1920, ingressou na Faculdade de Medicina, que logo abandonou para se dedicar ao comércio em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda na década de 20, começou a escrever profissionalmente, no jornalismo. Marques Rebelo foi o romancista do Rio de Janeiro, herdeiro do amor pela cidade de Manuel Antônio de Almeida, Machado de Assis e Lima Barreto. Suas obras retratam as transformações dos anos de 1930 a 1960, a vida noturna, a boemia e a sensualidade, uma deliciosa crônica das ruas, dos bondes, da pequena burguesia. Em 1964 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Marques Rebelo faleceu a 26 de agosto de 1973, no Rio de Janeiro, que tanto amou.
Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de novembro de 1910 em Fortaleza, Ceará. Ainda não havia completado 20 anos quando publicou uma tiragem 1 mil exemplares de O Quinze, seu primeiro romance. Tal foi a força de seu talento, que o livro despertou imediata atenção da crítica de todo o Brasil. Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, dedicando-se ao jornalismo, atividade que exerceu paralelamente à produção literária. Em 1977, tornou-se a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras. Escreveu romances, crônicas, peças teatrais e livros infantis. Morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos, em 4 de novembro de 2003. A José Olympio publica sua obra, que reúne livros como O Quinze, Memorial de Maria Moura, João Miguel, As três Marias, Caminho de pedras, Memórias de menina, O galo de ouro, entre tantos outros. |
ISBN | 9788503011853 |
Autores | Rebelo, Marques (Autor) ; Queiroz, Rachel De (Autor) ; Machado, Aníbal (Autor) ; Montello, Josué (Autor) |
Editora | José Olympio |
Idioma | Português |
Edição | 19 |
Ano de edição | 2013 |
Páginas | 144 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 13,50 |
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