Um jornalista de São Paulo vai a Manaus fazer uma reportagem sobre plantas alucinógenas e logo se vê envolvido em uma misteriosa trama envolvendo as organizações mais poderosas do mundo. O opositor é um livro vertiginoso, desconcertante, em que o leitor vai sendo enfeitiçado pelo divertido texto de Verissimo.
Quarto romance publicado por Verissimo, O opositor, que saiu pela primeira vez em 2004, foi também o quinto volume da coleção Cinco Dedos de Prosa, em que a editora Objetiva convidou autores para escreverem histórias inspiradas em cada um dos dedos das mãos — Luis Fernando Verissimo ficou com o polegar.
O narrador é um repórter paulista que viaja a Manaus para escrever uma matéria e é seduzido por Serena, uma mulher com os dois polegares decepados que lhe prepara chás alucinógenos. Num raro momento de sanidade, ele entra num bar e conhece Polaco, um homem grande e vermelho que parece estar sempre bêbado. No bar — que acaba se revelando uma metáfora do próprio Brasil —, Polaco conta sua história.
“Verissimo é capaz de armar uma trama, construir bons personagens e dar coerência a assuntos heterogêneos, e mesmo díspares. A linguagem meticulosa e exata desse mestre da síntese aponta para algo grande. Outra singularidade é a combinação de humor e ironia, que resulta numa expressão cômica, sempre crítica, sutil e inteligente. [...] Uma curiosidade: o romance policial O opositor é ambientado em Manaus e tem um personagem bigodudo com cara de jambo. O nome dele é Hatoum. Lembro que ri muito.” — Milton Hatoum
Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre RS 1936). Cronista, contista, romancista, cartunista, jornalista, poeta. Filho do escritor Erico Verissimo (1905 - 1975), vive dos 7 aos 9 anos, entre 1943 e 1945, nos Estados Unidos, em função do trabalho do pai, frequentando escolas em São Francisco e Los Angeles. Pelo mesmo motivo, a família retorna ao país norte-americano em 1953, desta vez a Washington, onde Luis Fernando completa os estudos na Roosevelt High School e estuda música. De volta a Porto Alegre, em 1956, começa a trabalhar na Editora Globo. Entra para o Zero Hora em 1967, jornal em que tem sua primeira coluna diária desde 1969 - interrompida apenas entre 1970 e 1975, quando transfere a colaboração para a Folha da Manhã. A primeira reunião desses textos, O Popular, é publicada em 1973, pela editora José Olympio. A partir de 1975, colabora também para o Jornal do Brasil. Em 1977, é editado o volume As Cobras e Outros Bichos, primeira reunião em livro de As Cobras, tiras que produz por 20 anos. Um de seus mais famosos personagens, o detetive Ed Mort, surge em Ed Mort e Outras Histórias, de 1979. Já a Velhinha de Taubaté e o Analista de Bagé aparecem na década seguinte, em livro lançados respectivamente em 1981 e 1983 - ambos com sucesso imediato de público. Mantém uma página de humor na revista Veja, de 1982 a 1989, ano em que passa a assinar coluna dominical no jornal O Estado de S. Paulo. Seu segundo romance, Borges e os Orangotangos Eternos, sai em 2000, e seus primeiros poemas, Poesia numa Hora Dessas?, em 2002. Desde 2003, quando opta por reduzir sua colaboração para a imprensa, mantém colunas semanais em O Globo e O Estado de S. Paulo. |
ISBN | 9788556521491 |
Autores | Verissimo, Luis Fernando (Autor) ; Casa Rex (Design) |
Editora | Alfaguara Do Brasil |
Idioma | Português |
Edição | 2 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 96 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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