O Processo (Edição Especial)

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No centenário da morte de Kafka, O processo ganha edição especial em capa dura, com a consagrada tradução de Modesto Carone, organização do professor Renato Faria, textos inéditos de Jacques Derrida e Rolf-Peter Janz e desenhos do autor.


Em agosto de 1914, logo após a Europa entrar em guerra, Franz Kafka escreveu dois capítulos de O processo, os primeiros de uma composição errante, que usava diferentes suportes e abria mão da linearidade. O fragmento de romance foi abandonado definitivamente em janeiro de 1915, e sua publicação ocorreu depois da morte do autor, em 1924.
O livro é resultado do trabalho de edição póstumo de Max Brod, amigo e testamentário da produção literária de Kafka, que ordenou os manuscritos e impôs uma linha narrativa à absurda história de Josef K., um homem que é preso e levado a julgamento sem jamais saber de que está sendo acusado. Esta, porém, não é a única possibilidade de leitura da obra inacabada. De acordo com o organizador desta edição, Renato Faria, há caminhos para se “imaginar e testar outras possibilidades de reconstrução e configuração de um dos maiores romances do século XX”.
No ano do centenário da morte de Kafka, a Companhia das Letras traz a renomada tradução de Modesto Carone em edição especial, com desenhos do próprio autor e fortuna crítica contendo textos inéditos do filósofo francês Jacques Derrida e do germanista Rolf-Peter Janz, que atestam a modernidade e o poder da prosa kafkiana, ainda hoje capaz de nos causar assombro.


Sobre os autores(as)

Kafka, Franz

Franz Kafka (Praga, Império Austro-Húngaro, atual República Tcheca, 3 de julho de 1883 — Klosterneuburg, República Austríaca, atual Áustria, 3 de junho de 1924) foi um escritor de língua alemã, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX. A maior parte de sua obra, como A Metamorfose, O Processo e O Castelo, está repleta de temas e arquétipos de alienação e brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.

Derrida, Jacques

Derrida nasceu em 15 de julho de 1930, na cidade argelina de El Biar, onde viveu até 1949. Seus pais, Georgette Safar e Aimé Derrida, que se casaram em 1923, deram à luz cinco filhos, dos quais Jacques era o terceiro.[1][2] De origem judaica, mas secular, Derrida nasceu e cresceu na Argélia. Sofreu, durante a época da Segunda Guerra com as consequências das políticas antissemitas. Entretanto, a descoberta dos livros de Jean-Jacques Rousseau, Friedrich Nietzsche, André Gide e Albert Camus, durante a adolescência, contribuíram para sua vocação literária e filosófica.[3]

Derrida iniciaria o seu curso superior em 1952 (na École Normale Supérieure),[4] época em que descobriu as obras de Edmund Husserl, Soren Kierkegaard e Heidegger. Entre os professores da École, figuravam Michel Foucault e Louis Althusser.

Derrida trabalhou como professor auxiliar na Universidade Harvard. Casou-se em junho de 1957 com Marguerite Aucouturier, e prestou serviço militar a seguir.[5] Tornou-se professor em 1959, na escola secundária de Le Mans, proferindo também algumas conferências.[6] Completou na Bélgica sua formação com a agrégation (exame francês que permite ao diplomado tornar-se funcionário permanente do ensino público). De 1960 a 1964 ele deu aulas na Sorbonne;[6] no ano de 1964 obteve o prémio Jean-Cavaillè (um prêmio para produção em Epistemologia), por sua tradução de A origem da geometria, de Edmund Husserl.

Em 1965 foi chamado para dar aulas na École Normale Supérieure, ocupando o cargo de diretor de pesquisas, junto com Louis Althusser. Seria professor naquela escola até 1984. Sua participação num colóquio na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore e no ano de 1966, marca o início de uma série de viagens para os Estados Unidos.[7]

Fundou a associação Jan Hus em 1981, destinada a auxiliar intelectuais dissidentes e universidades da Tchecoslováquia. Chegou a ser preso no Aeroporto de Praga, após um seminário clandestino sobre Descartes, e foi libertado graças à intervenção da mídia e do governo francês.[8]
ISBN 9788535937749
Autores Kafka, Franz (Autor) ; Carone, Modesto (Tradutor) ; Faria, Renato (Compilador) ; Derrida, Jacques (Posfácio) ; Janz, Rolf-Peter (Posfácio)
Editora Companhia Das Letras
Idioma Português
Edição 2
Ano de edição 2024
Páginas 488
Acabamento Capa Dura
Dimensões 21,60 X 14,40

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