Marco de diversos movimentos culturais do Brasil, a obra — que completa 80 anos — faz uma autocrítica sobre a identidade nacional e põe em prática as ideias antropofágicas modernistas.
Escrita em 1933, publicada em 1937 e encenada pela primeira vez trinta anos mais tarde pelo Teatro Oficina, esta é a peça fundamental de Oswald de Andrade. Ao retratar um país mergulhado na crise financeira de 1929, às vésperas do Estado Novo, O Rei da Vela aponta a utopia de um projeto político que não viria a se concretizar.
Oswald apresenta uma peça de teatro profundamente anarquista, que explora a força soberana do imperialismo americano em toda sua dimensão caricata e grotesca. No centro do palco está o escritório de agiotagem Abelardo & Abelardo, em um enredo que tem como pano de fundo a ambição tacanha e desenfreada de um país subdesenvolvido, as falcatruas, a decadência, o desprezo pela moralidade e o sexo estapafúrdio.
O volume inclui textos inéditos de Décio de Almeida Prado e de Renato Borghi, além de um manifesto de 1967 de José Celso Martinez Corrêa, que assina também um pós-escrito para esta edição.
* Leitura obrigatória do vestibular da UNIOESTE.
Oswald de Andrade nasceu em São Paulo em 1890, onde morreu em 1954. Figura de proa do modernismo, escreveu manifestos, poemas, romances, peças teatrais, crônicas e ensaios. Sua obra ecoou na crítica literária, na antropologia e nos estudos culturais. |
| ISBN | 9788535929294 |
| Autor(a) | Andrade, Oswald De (Autor) |
| Editora | Companhia Das Letras |
| Idioma | Português |
| Edição | 1 |
| Ano de edição | 2017 |
| Páginas | 102 |
| Acabamento | Brochura |
| Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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