O Santo

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Em uma pequena cidade na costa da Catalunha nos últimos anos da Idade Média, vive um velho monge conhecido por ser um santo. Devido aos seus pequenos e abundantes milagres, tornou-se alvo da devoção e da peregrinação de fiéis de todo o mundo cristão. O convento onde vive se transformou em um próspero centro econômico graças às intermináveis peregrinações de aleijados, doentes, desesperadas e abandonadas que chegam de todos os lugares.

Ao sentir a proximidade da morte, ele decide voltar para a Itália, para desfrutar de seus últimos dias na paz de sua cidade natal. Diante da perda da principal fonte de renda para a região, as autoridades locais e o abade do mosteiro decidem contratar o melhor assassino para garantir a morte do monge, mantendo, assim, a sagrada relíquia de seu corpo na Catalunha.

Tem início então sua fuga pelos céus escarpados da Catalunha e as águas quentes do Mediterrâneo a bordo de embarcações gregas e ameaçado por piratas turcos, até chegar à África muçulmana profunda, quando literalmente troca o espírito pela carne e, afinal, reencontra o mal transfigurado.

Combinando o bizarro com o real, César Aira mais uma vez alia ficção, ensaio e humor em uma narrativa multifária, que desafia as classificações mais óbvias e já nasce indispensável entre sua numerosa e prestigiada bibliografia.


Nascido em Coronel Pringles, Argentina, em 1949, César Aira é romancista, dramaturgo, tradutor e crítico literário. Seu primeiro romance, Moreira, apareceu em 1975, e desde então publicou mais de sessenta volumes, entre romances, contos, teatro, ensaios e novelas, entre elas Como me tornei freira, lançada pela Rocco na coleção Otra Língua. Sua obra é traduzida em todo o mundo, incluindo França, Estados Unidos, Rússia, Itália e México. Aira é também professor universitário em Buenos Aires, onde vive e escreve pelo menos dois livros por ano.


Sobre o autor(a)

Aira, César

César Aira nasceu em 1949 em Coronel Pringles, Argentina, e vive em Buenos Aires desde 1967. Vencedor do prêmio Formentor de 2021 e considerado o maior escritor vivo de seu país, além de um expoente mundial da literatura de vanguarda, Aira é conhecido pela profusão de sua obra — que já soma quase 120 livros publicados — e pela liberdade extrema de seu projeto criativo, que obedece a um procedimento simples, batizado por ele de fuga para a frente: uma vez escrita, uma frase não deve ser alterada. Ainda que ela mude radicalmente os rumos da história que vem sendo contada, não há retorno.
Amante fervoroso da literatura — em especial da brasileira, que conhece a fundo —, Aira foi fortemente influenciado em sua trajetória pelo movimento surrealista e pelo pensamento de Marcel Duchamp. Sua obra é marcada pela procura incessante de novos caminhos para o fazer literário. Mas além da fuga para a frente, essa busca é regida por outro princípio igualmente importante: o do prazer.
A cada página dos romances amalucados e notoriamente curtos — as chamadas novelitas — é evidente que Aira se diverte enquanto cria enredos alucinados, que operam no ponto de convergência entre o hiper-realismo e o surrealismo, misturando referências da chamada alta literatura com elementos da cultura pop numa anarquia festiva — que parece antecipar o humor tresloucado que a internet popularizou —, capaz de resgatar em muitos leitores o prazer pela leitura; afinal, é impossível ler alguns de seus livros sem rir.
Além de divertida, a experiência de ler Aira é também radicalmente transgressora: no breve intervalo de uma centena de páginas, seus livros podem ter diversos estilos literários, finais abruptos, pontas soltas e toda sorte de desobediência às normas e convenções. Ao tirar até os mais experimentados leitores de seu elemento natural e desautomatizar certos hábitos que todos temos ao ler (quem de nós nunca se parabenizou por encontrar um furo na cronologia de uma história, ou antecipar o fim de um romance policial?), Aira explode todas as convenções e nos faz experimentar tudo em todo lugar ao mesmo tempo.
Dos contos de fadas ao pulp fiction, passando pela Grécia Antiga e indo parar no bairro de Flores, no coração da Buenos Aires do século 21, ou então na mítica Coronel Pringles da juventude do escritor, a jornada é cheia de aventuras e o ritmo, intenso. Com o vetor sempre apontando para o que ainda está por vir, Aira dá um passo importante em direção ao desconhecido e mostra que o futuro da arte e da literatura pode ser bem-humorado.
ISBN 9788532531193
Autores Aira, César (Autor) ; Wolff, Jorge (Tradutor)
Editora Rocco
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2019
Páginas 192
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
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