Mamede Mustafa Jarouche, filho de imigrantes libaneses, nasceu na cidade de Osasco, São Paulo, em 1963. Diplomou-se bacharel em Letras, Português e Árabe pela Universidade de São Paulo e concluiu o doutorado em literatura brasileira pela mesma instituição, com a tese “Sob o Império da Letra: Imprensa e Política no Tempo das Memórias de um Sargento de Milícias”. Fez pós-doutorado na Universidade do Cairo e é professor de língua e literatura árabe, bem como pesquisador na Universidade de São Paulo. Ganhou o prêmio Jabuti de Melhor Tradução duas vezes. A primeira vez em 2006 com a publicação do primeiro volume do Livro das Mil e Uma Noites, única tradução da obra feita diretamente do árabe para a língua portuguesa. E a segunda vez em 2010 com o livro O Leão e o Chacal Mergulhador. |
Néle Azevedo vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP em 2003 e Bacharel em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina em 1997. Em 1998 realizou uma instalação de esculturas em ferro, ganhou o prêmio aquisição no Salão de Santo André-SP e exposição individual no Centro Cultural dos Correios – RJ. Em 2002 recebeu o prêmio viagem ao Japão pelo Salão Bunkyo com um trabalho de instalação de esculturas em acrílico. No mesmo ano de 2002 inicia intervenções no espaço urbano com o Projeto Monumento Mínimo tendo como eixo de discussão os monumentos públicos nas metrópoles contemporâneas como Brasília, Salvador, Curitiba, São Paulo, Havana -Cuba, Tóquio e Kyoto- Japão, Paris-França, Braunschweig e Berlin-Alemanha, Porto–Portugal, Florença-Itália, entre outras. Essas intervenções ficaram mundialmente conhecidas para além do circuito da arte contemporânea. Em 2010 o Monumento Minimo abriu a Bienal do Ártico em Stavanger na Noruega e em 2014 participou das celebrações do centenário da Primeira Guerra Mundial em Birmingham-UK. Seu trabalho Composição para esculturas e um corpo, reúne instalação e dança. As intervenções no espaço urbano Monumento Mínimo, Glória às lutas inglórias ou Anhangabaú: um rio para os ausentes se originam a partir da história local e são efêmeras. A dimensão almejada é sempre aquela em que a produção artística tem o sentido de um fazer político-poético. Arte e convívio, arte e troca, arte como moeda de circulação. As diferentes intervenções efêmeras no espaço urbano e arquitetônico resultaram em trabalhos de registro em desenho, fotografia e vídeo. |
Pablo Beneito Arias é doutor em Filologia Árabe pela Universidad Complutense de Madri. Foi professor titular de Estudos Árabes e Islâmicos na Faculdade de Filologia da Universidade de Sevilla entre 1999 e 2008. Atualmente é professor titular do Departamento de Tradução e Interpretação da Faculdade de Letras da Universidade de Múrcia. Como especialista no estudo do pensamento islâmico e do sufismo, foi professor convidado de diversas universidades, incluindo a Universidade Federal de Juiz de Fora. É autor, entre outros, de Ibn’Arabî y otros autores: La taberna de las luces (ERM, Murcia, 2004) e El Lenguaje de las alusiones: amor, compasión y belleza en el sufismo de Ibn’Arabî (ERM, 2005). |
Sylvia Virgínia Andrade Leite é jornalista graduada pela Unit (Sergipe) e mestre em Letras (Língua, Literatura e Cultura Árabe) pela USP. Fez MBA em Comunicação Corporativa pela Fecap/Comunique-se e é doutoranda em Filosofia pela USP. |
ISBN | 9788574803678 |
Autores | Leite, Sylvia (Autor) ; Jarouche, Mamede Mustafa (Nota) ; Azevedo, Néle (Nota) ; Beneito, Pablo (Nota) |
Editora | Ateliê Editorial |
Coleção/Serie | Estudos Árabes |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2010 |
Páginas | 184 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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