João Adolfo Hansen nasceu em 1942, na cidade de Cosmópolis, em São Paulo. é docente aposentado da Universidade de São Paulo, crítico literário, pesquisador, ensaísta e historiador da literatura brasileira. Entre suas publicações, destacamos A Sátira e o Engenho (Ateliê Editorial, 2004). Escrita como tese de doutorado, consiste no mais completo estudo sobre Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. |
MARCELLO MOREIRA é professor de Literatura Brasileira e de História Literária do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). |
Kenneth Maxwell é especialista em História Ibérica e no estudo das relações entre Brasil e Portugal no século XVIII, sendo um dos mais importantes brasilianistas da atualidade. Tendo publicado "Conflicts and Conspiracies: Brazil & Portugal 1750-1808" (Cambridge University Press, 1973), notabilizou-se no Brasil a partir da publicação da obra no país, em 1977, sob o título "A devassa da devassa - A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808" (ISBN 8521903979). Publicou, posteriormente, "Marquês de Pombal - Paradoxo do Iluminismo" (1996) e "A Construção da Democracia em Portugal" (1999). A sua obra mais recente é "Naked Tropics: Essays on Empire and Other Rogues" (2003). Em maio de 2004 renunciou ao seu cargo de Diretor de Estudos Latino-Americanos do Conselho de Relações Exteriores de Nova York por ter criticado Henry Kissinger em uma resenha de livro sobre o golpe de Estado de Augusto Pinochet em 1973 e de não ter tido uma resposta publicada na revista Foreign Affairs. Atualmente, é diretor do Programa de Estudos Brasileiros do Centro David Rockefeller para Estudos Latinoamericanos da Universidade de Harvard. |
Alvarenga Peixoto (1744-1793) Inácio José de Alvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro em 1744. Inicialmente estudou Humanidades no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro e, mais tarde, se doutorou em Leis pela Universidade de Coimbra em 1767. No Brasil, exerceu a função de ouvidor no Rio das Mortes, onde conheceu Bárbara Heliodora, com quem se casou. Frequentou Outro Preto e, como proprietário de lavras no sul de Minas, descontentou-se com a "derrama", por isso teria participado da Inconfidência. Criou o lema de Virgílio: Libertas quae sera tamen para a nova república. Foi preso, julgado e desterrado, vindo a morrer de desgosto no presídio, em 1793. A pequena produção poética de Alvarenga Peixoto é irregular. Atreladas às intenções do Arcadismo, apresenta traços espalhados de forte nativismo sentimental que, muitas vezes, se mescla com o poder luso, ou seja, concilia desenvolvimento com respeito a um governo forte, déspota. O tema do herói pacífico atinge sua perfeita expressão na Ode dedicada ao Marquês de Pombal. Nesta lira laudatória, as contraposições têm, como pano de fundo, o cenário mítico arcádico. Sua obra principal é Obras Poéticas (1865). |
Caio Cesar Esteves de Souza concluiu seus estudos de graduação e pós-graduação em Literatura Brasileira na FFLCH-USP. Atualmente, desenvolve pesquisa de doutorado no departamento de Línguas e Literaturas Românicas da Universidade de Harvard. É especialista nas letras coloniais luso-brasileiras do século XVIII. |
ISBN | 9786555800227 |
Autores | Peixoto, Alvarenga (Autor) ; Souza, Caio Cesar Esteves De (Compilador) ; Maxwell, Kenneth (Apresentador) ; Hansen, João Adolfo (Prefácio) ; Moreira, Marcello (Nota) |
Editora | Ateliê Editorial |
Coleção/Serie | Clássicos Comentados |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Universitário |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2021 |
Páginas | 240 |
Acabamento | Capa Dura |
Dimensões | 27,00 X 18,00 |
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